quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sou "Caetaneiro"


imagem: google

Tenho algumas razões para dizer que sou “Caetaneiro”. Uma delas é a seguinte: Em 67/68, numa das questões da prova (exame) de História do Brasil, eu respondi, sem pestanejar, Caetano Veloso. (não lembro qual era a pergunta, só lembro da resposta) Quando acabava a prova, a turma ficava trocando informações sobre as respostas. Eu não gostava desta “resenha”, porque ficava sabendo antecipadamente do que tinha errado. Mas neste dia, o nome de Caetano estava me azucrinando e eu não conseguia me lembrar quem tinha sido esta pessoa, na História. Então me aproximei de Maria Auxiliadora (a CDF da sala) e perguntei: Lia (o apelido dela), quem foi Caetano Veloso? Ela ficou pensando e falando: Caetano Veloso, Caetano Veloso... até que deu um estalo, e respondeu: Ah, foi um cara que apareceu na televisão ontem! E virou-se, para continuar a resenha. Fiquei logo sabendo que tinha errado uma resposta. Este era o meu mal: Estudar assistindo televisão ou ouvindo musica. Talvez este tenha sido o primeiro momento em que o nome de Caetano Veloso entrou pra História do Brasil: Com uma resposta errada que eu dei na prova. Esta prova ficou guardada comigo durante um bom tempo, depois não sei que fim levou.

Outro momento, este já bem distante do primeiro, foi quando, conversando com um colega de empresa chamado Álvaro, ele perguntou sem eu esperar: Se tu não fosses que tu és, quem tu gostarias de ser? (ele era de Belém do Pará). Eu, sem pestanejar, respondi: Caetano Veloso. Ele, espantado, falou: Ôxe, mas tu nem paraste pra pensar! Mas por que tu gostas tanto assim dele? Eu respondi: Eu adoro a liberdade de ser, de Caetano Veloso.
Obs: Naquela época (setenta e alguma coisa) Caetano pulava atrás do Trio Elétrico, no meio da multidão. Talvez venha daí tenha saído o verso “mete o “cutuvelo” e vai abrindo caminho”. (é CUTUVELO mesmo, não é cotovelo, pois fica sem graça). É isso aí Cae, mete o cutuvelo e vai seguindo seu caminho. O título "Caetaneiro", é porque existem os "chicleteiros".

AJ Cardiais

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Abençoado por Deus e bonito por natureza”.

Esse refrão de uma música brasileira cabe nesta crônica que começo a desenvolver, lembrando a passagem de uma viagem que eu e minha esposa fizemos ao Egito, quando avistamos o referido mar.

 
 
 
 
 
Durante o caminho, da cidade do Cairo até Israel, percorremos 600 quilômetros em uma estrada asfaltada no meio do deserto. O guia que nos acompanhava passava inúmeras informações dos costumes de seu povo e ficamos aterrorizados com algumas colocações que, se aplicadas por aqui, teríamos calafrios na espinha.

Lá pelas alturas de não sei quando, um dos condutores da van parou em um determinado momento e disse com todas as letras: “Estamos em frente ao Mar Vermelho”, que alegria! Pois já era esperado, fazia algum tempo!

Paramos em frente, tiramos inúmeras fotos e também as sandálias para sentir a sensação da água; a minha ficou presa no asfalto e descolou o solado, tamanho era o calor, cerca de 40 graus.

No interior da van havia ar condicionado e muita água gelada que amenizaram a situação. Não se podia nem abrir a janela, que era uma gritaria louca entre nós, os nove brasileiros que faziam a travessia.

O Mar Vermelho é um personagem frequente das historias bíblicas. Teriam sido suas águas que Moisés dividiu magicamente, por exemplo, para permitir a passagem dos hebreus a caminho da Terra Santa.

Hoje, porém, o Mar Vermelho é considerado um santuário mais por sua riqueza ecológica: ali está um dos maiores reservatórios de biodiversidade marinha do planeta.

Ao contrário do que se diz seu nome, Mar Vermelho é, na verdade, azul-esverdeado. Ele foi batizado de Vermelho devido à presença em suas águas de uma alga específica, que, quando floresce, torna-o marrom-avermelhado.

É um mar fino e longo, localizado entre a África e a Península Arábica. Ele banha sete países: Egito, Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Iêmen, Eritréia e Sudão. São mais de 440 mil quilômetros quadrados de superfície e 2,3 mil quilômetros de comprimento.
 
Por ser isolado, não há grandes cidades na região. Suas margens são desérticas e praticamente desabitadas e, por sua alta salinidade, o Mar Vermelho tem recifes de corais extremamente ricos em biodiversidade e em excelente estado de conservação.
 
Mesmo com fatores que colaboram para a preservação dos corais, a região não está imune aos desastres ecológicos. Os terremotos são ameaças constantes, apesar de ocorrerem a distâncias de 200 quilômetros, já que os corais são estruturas extremamente sensíveis.
 
Há 25 milhões de anos, placas tectônicas começaram a se mover em direções opostas e formaram a Mar Vermelho. Elas continuam se movimentando e vão lentamente transformá-lo em um novo oceano e, talvez uma nova situação, poderá custar ausência de seus belíssimos corais.   

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

AGRADECIMENTO


Quero agradecer ao pessoal da Folha por ter nos concedido entrevista para falarmos do LIVRO MANIFESTO VERSOS DE PAZ. Foi um prazer receber todos em minha casa e saber que o nosso trabalho é reconhecido por tão grande meio de comunicação. Cada Poeta que participará do Livro Manifesto ,tem a noção exata de seu papel enquanto ARQUITETO DAS PALAVRAS. Espero que estejam conosco cobrindo a entrega do Livro no Planalto.Aline Romariz

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Desejo por Ti

DESEJOS POR TI.

Desejei ser poeta para te descrever...
Na beleza de uma poesia em seus versos!
Desejei ser um pintor para te retratar...
Tal qual cinderela e seu sapatinho de cristal!

Desejei ser o sol ardente e dourado...
Alimentando as flores para desabrocharem,
Numa vasta metamorfose a lhe ofertar...
Pétalas de fino aroma a teu corpo perfumar!

Desejei ser um raio de luar para saudar o teu sorriso.
Quando a magia do teu olhar refletirem a luz da lua,
Em noites de estrelas cadentes no céu a bailar!

Desejei ser teu amante quando a inocência...
Cede o teu espaço de doce e frágil menina,
Enaltecendo a vida, o sonho e a poesia mulher!


                                                  Baroneto.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Nova matéria sobre o livro e campanha "Caramelos emaranhados" -Folha Do Taquaral, fevereiro/2013.

Nova matéria sobre o livro e campanha "Caramelos emaranhados" -Folha Do Taquaral, fevereiro/2013.

Veja na íntegra:
Leiam a matéria publicada na Folha do Taquaral de fevereiro de 2013 sobre meu romance "Caramelos Emaranhados"

http://folha-do-taquaral.blogspot.com.br/

E não se esqueça de comunicar aos seus familiares seu desejo em doar seus órgãos e tecidos após sua morte. 
Sensibilize-se com a dura realidade de quem depende de um transplante.

Doe vida!

Teresa Azevedo

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

É Carnaval



Dissemina-se o zonzo vírus da alegria,
Maria dança na avenida,
Adornando-se com encantos de magia.
Esquece as mazelas da vida,
Metamorfoseada em rainha.
No rosto a tristeza definha.
Revela para o mundo seu samba no pé,
Gingam estranhos na maré,
Seguem-na até sumir na linha.



Mardilê Friedrich Fabre
Consulesa Poetas Del MundoSão Leopoldo –
Autora do Portal CEN

Imagem: Google

Respeite os direitos autorais.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Surpresa

Surpresa



 
A vida sempre surpreende,
a gente nunca aprende,
nem tampouco compreende,
porém às vezes se rende.

Eunice R. de Pontes

Amor


Amor



Amor pode ser inusitado,
às vezes completamente inesperado,
torna tudo mais embelezado;
o verdadeiro torna-se consolidado.

    Eunice R. de Pontes

Conflito


Conflito


A vida traz expectativa,
a utopia se faz atrativa.
O mundo ativo gira, rodopia furtivo,
gera o conflito que deixa aflito.

    Eunice R. de Pontes





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Hotblog do caderno-revista 7faces: Nova edição do caderno-revista 7faces chega on-lin...

Hotblog do caderno-revista 7faces: Nova edição do caderno-revista 7faces chega on-lin...: por Pedro Fernandes A nova edição do caderno-revista 7faces chega on-line no próximo dia 31 de janeiro, quinta-feira. É a 6ª edição ...

 

Era uma pequena cidade do interior, daquelas que tinha somente uma rua com calçamento e as demais de terra batida. Ali funcionava o comércio, o correio e o ponto do ônibus que circulava uma vez por semana para a cidade grande.


Essa rua desembocava em uma pracinha defronte a igreja, onde havia um casarão pertencente a um comerciante cuja filha era muito bonita e por isso não a deixava sair de casa, ficava na janela assistindo a tudo o que se passava.


Mantinha esse mirante sempre enfeitado na esperança de que algum rapaz viesse cortejá-la.


Um pouco antes de o dia clarear, a mocinha já estava toda arrumada, regando as flores que ficavam na soleira e ali recebia cumprimentos e cordiais saudações dos moradores que iam e vinham.


Nesse mundo que lhe foi imposto, viu toda sua vida passar e foi escrevendo as suas ansiedades e aspirações em uma caderneta, que foi encontrada entre seus pertences, depois que partiu para outra dimensão.


 O POEMA DE UMA VIDA SOLITÁRIA

A menina debruçou na janela...

Com a ajuda da cadeira da sala.

Viu o mundo desfilar!

Brincou de boneca papai e mamãe.

 

A menina-moça debruçou na janela...

Viu o mundo girar.

Aquarela colorida!

Vestiu o primeiro “soutien”, sentiu-se mulher.


A mocinha debruçou na janela...

Viu os sonhos dos adolescentes.

Quinze anos...


Primeiro baile, um beijo na face!

Voou pelas alturas!
 

Dançou a valsa do Imperador!

Percorreu os bosques de Viena!

Navegou no Danúbio Azul!


A jovem debruçou na janela...

Viu o primeiro amor.

Desfraldou o seu segredo.

Um fruto do príncipe encantado!


A mulher debruçou na janela...

Viu a juventude ficar no passado.

Um filho habitou o seu mundo.

As fantasias terminaram, sentiu-se uma plebéia.


A senhora debruçou na janela...

Viu o mundo desabar.

Conversou com Jesus.

Confortou-se na religião.
 

Da cadeira de balanço da sala de estar.

Repassou toda sua vida.

Viu a janela se fechar.

Serraram-se as cortinas.

E a sua luz se apagou.