domingo, 30 de novembro de 2014

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Projeto ondulações - Idealização e Coordenação de Teresa Azevedo

PROJETO ONDULAÇÕES
“INTERAGINDO COM A DIVERSIDADE”
Idealização e Coordenação Teresa Azevedo
Há nestes jardins uma grande diversidade de cores e néctares. Surgem de todos os cantos as abelhas, cada qual com seu próprio mel – belo, impactante.

Objetivo Geral:
Transformar vidas através da arte.

Objetivos Específicos:
Melhorar a qualidade de vida dos assistidos;
Disseminar a poesia e outras formas de arte;
Mostrar a crianças, jovens e adultos de quaisquer classes sociais, clinicamente saudáveis ou não, livres ou presos de alguma forma, a repensarem suas vidas através da poesia e, desta maneira, utilizarem a arte como processo terapêutico. A cada participante será, ainda, sugerido o compartilhamento de sua experiência;
Preparar facilitadores que possam encabeçar o projeto na comunidade já assistida;
Contemplar com bibliotecas comunitárias as comunidades que estiverem aptas.
A poesia será levada a pessoas de diversos perfis – crianças em orfanatos, idosos em Casas de Repouso de curta ou longa duração, pacientes em clínicas de saúde mental e hospitais, moradores de comunidades carentes, pessoas institucionalizadas em presídios, etc – com o objetivo de expandir o alcance das formas de arte, promover a melhoria da qualidade de vida e ampliar horizontes dos assistidos, colaborar para uma sociedade melhor, além de disseminar a cultura e, desta forma, valorizar os artistas vivos.

Buscamos a valorização do poeta vivo e a disseminação da poesia de forma real, unidos em um único ideal: ocupar nosso espaço na sociedade enquanto poetas vivos.

Sendo o cronograma de final de ano o seguinte para o que conto com a sua participação:




·         02/12/2014 – 14:30h - Casa de Repouso Pousada da Maturidade Jardim Pauliceia – Rua Oswaldo Oscar Bartheison nº 313 – Jardim Pauliceia – Campinas/SP.

·         09/12/2014 – 14:30h - Casa de Repouso Pousada da Maturidade Jardim Pauliceia – Rua Mendonça nº 46 – Jardim Londres – Campinas/SP.

·         15/12/2014 –15h – Centro Corsini – O evento acontecerá no espaço cultural da Companha CENARTE – Av. João Jorge nº 166 – Vila Industrial– Campinas/SP.

·         18/12/2014 – 14H – Hospital Candido Ferreira – Rua Antonio Prado nº 430 – Souzas – Campinas/SP.

·         19/12/2014 –15h – Lar da Criança Feliz – O evento acontecerá no espaço cultural da Companha CENARTE – Av. João Jorge nº 166 – Vila Industrial– Campinas/SP.

·         23/12/2014 - 14:30h - Hospedagem de Idosos Nossa Senhora Aparecida, Av. Abolição nº 2432 - Campinas/SP (sentido Valinhos próximo ao Extra) na Festa de final de ano.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014


 

 


  “FAGULHAS DE UM AMOR”-

 

 

Vou subir as paredes íngremes

Da montanha dos pensamentos

Tentando encontrar a alma perdida

De um coração puro e sensível.

 

Vou tentar ultrapassar os precipícios

Onde luz e sombra escondem

As palavras perdidas nos confins da terra

Do coração amargurado e ferido.

 

Vou tentar ser eu mesmo

Tentando, no limiar da saudade,

Transpor todos os obstáculos

Que me levam direto a ti, minha amada.

 

Por isso e passo a passo

Trafego nos horizontes perdidos

À busca do amor sentido

E tanto buscado dentro de mim.

 

Por isso, vou subir cada vez mais

Até encontrar-te, amada

Esteja onde estiveres

Para juntos, vivermos felizes para sempre.

 

 

 

JC BRIDON

 

 

24/06/2014

 

 

17,09 hs.

 

 

 

 

 

 

 

       “La caricia de um soño” ( A carícia de um sonho)

 

Os anos passaram

No entanto aqueles momentos felizes

Não me saem da lembrança

Naquela noite enluarada.

 

Foi quando, pela 1ª vez,

Nossos olhares se cruzaram

E tive a sensação que almas gêmeas

Haviam se encontrado.

 

A vida é algo incompreensível

Que no transcorrer do caminho

Algo maravilhoso acaba acontecendo

E fazendo com que se cumpra o destino.

 

Os anos foram passando

O amor, crescendo como uma bela roseira

E no passar do tempo desabrochando flores

Que, hoje, embelezam o nosso viver.

 

És assim, a carícia de um soño

Que guardo com muito carinho

Dentro do meu coração

Que se mantém sempre apaixonado.

 

JC BRIDON

 

À você, Arlete, que a cada dia que passa torna meus dias mais felizes e meu caminhar mais tranquilo.

Obrigado por existires e viveres comigo esses últimos 45 anos de um matrimônio que a tudo enfrentou e que a tudo sobrepujou.

 

Saudades de tempos idos onde dois jovens enamorados fizeram desta longa caminhada, um eterno sonho de amor.










terça-feira, 4 de novembro de 2014

ECOS DA NOITE

Ecos da Noite

Amélia Luz

Eu pensei
Naquele instante
De suave ternura
De oração e meditação
Que Ele era comigo
E eu era com Ele..
Permaneci assim
E envolvida me senti
Pelo torpor sensível
Da presença Dele
Dobrei meus joelhos,
Humilde, derramei a alma.
Senti tocar o céu
Sim, eu tinha certeza,
Aquela paz que me tomou
Era a paz divina
Era a paz da esperança
Era a paz da vida...
Diante do trono
Eu divulguei a luz
E recebi a benção da fé!
Entoei de súbito
Meu cântico alvissareiro
Hosana nas alturas,
Era manifestada a graça do Senhor!


AUTOPSICOGRAFIA

AUTOPSICOGRAFIA (in Poemas Escolhidos - O Globo)


Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que eles não tem.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

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O poeta é um fingidor

Amélia Luz – Pirapetinga/MG

Disse-me Pessoa:
“O poeta é um fingidor”.
Gargalha se perde um amor
embriaga-se de versos sentidos e
sua máscara não mostra
a angústia sofrida
enganado-se no espelho da vida!
Se sou poeta fingidor, não sei...
Sou um fado triste nas ruelas
antigas da Mouraria
percorrendo trôpego
as trilhas da desilusão
guiado pela dor da sua ausência.
Há uma indefinição no ar
um cansaço de um passado que pesa
num presente que teima em me assustar...
Sim, eu serei o poeta fingidor
ou o fado triste, no canto dos amores perdidos?
Soluço silêncios nas horas que gotejam
amargas anunciando as madrugadas...
Resta-me somente um bandolim, uma canção
e um cálice de Vinho do Porto
para brindar a sua despedida