terça-feira, 31 de maio de 2011

Boas Vindas a Poetisa Graça Gomes!

Prezados Confrades!

Vamos ler e dar as boas vindas a Poetisa Graça Gomes!
Teresa Azevedo
Portal do Poeta Brasileiro
Orgulho-me de fazer parte desta história!


Grito de Incentivo a Adoção

Mãe és a bela
Habitante desta esfera.
Eu, a filha, a espécie
Nesta era digital.
Realidade e fantasia.
Sem conto de fada.
Nem a magia da ficção.
Mãe, és humana.
Minha mãe de coração.
Amor tão grande
através da adoção.
Uma bela ação.
Sublime teu ser
Ensinou a crescer
Viver e aprender
Ao teu lado.
Vencer os obstáculos
Encarar os desafios

Mãe

És o meu rio
Eu, apenas uma gota d'água.
Busco ao teu lado
encontrar-me
Nas curvas desta esfera
Navegar em um rio
De águas claras
Pense e pratique prevenção
O Meio Ambiente
Torne o mundo descente
A seres humanos conscientes
Através da doação
Adoção e colaboração
Ação e participação.


Mãe

Mãe é a mulher perfeita.
Consciência e respeito.
Um novo conceito.
Uma vida em grande êxito,
Livre sem preconceito
Meus sonhos são perfeitos
Em virtude dos teus feitos.
Dormindo ou acordado
Continuo a sonhar.
Sonhos grandes ou pequenos
Meu espaço conquistar.
Mãe me ensina a conjugar
O verbo amar.

Graça Gomes

METADE DE MINHA ALMA












Metade de minha alma,
é vegetação absurda,
onde os teus olhos,
colherão minhas mudas.

Metade de minha alma,
é cataclismo,
onde os teus beijos e mãos,
farão abalos sísmicos.

E ainda hoje haverão de dizer:
-Ali mora um par,
que alimenta a fome,
no manto da vida.



Nina Araújo.

Quando eu me for...

Não lembrem meus defeitos,
Mas recordem meus feitos.
Não falem sobre meu triste olhar,
Mas sobre meu suave sorriso
Que corações pôde iluminar
Sem nunca ficar indeciso.
Não ouçam a minha voz magoada,
Mas a minha oração abençoada.
Não sintam pelo que falhei
Digam do amor que propalei.




Respeite os direitos autorais.

Mardilê Friedrich Fabre

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=4389



No próximo dia 13, as 19h30min, no Clube da Música - Av. Anchieta, 842 - Centro - Campinas - SP, o nosso Portal realizará seu III Sarau que reunirá diversos artistas. Será um tempo muito gostoso para o qual sua presença nos trará enorme alegria.

Contamos com a de você e ressaltamos a importância de confirmação de presença.
Abraços

Teresa Azevedo
www.teresaazevedo.prosaeverso.net
www.transtornobipolar-relatoscontnuos.blogspot.com
www.poetasbrasileiros.com.br
19-92759014
Eu me orgulho de fazer parte desta história!

Sedução noturna

Sedução noturna

No aconchego dos seus braços,
Encontro a paz que eu procuro.
Na doçura dos seus beijos,
Meu corpo incendeia-se em êxtase.

Qual fosforecência dum cristal,
A lua me alumia o coração.
Ah!Noturna sedução de estrelas,
Em suaves toques de carícias.

Mistura de ternura e desejo,
Num flamejar impetuoso de paixão.
Alegria esfuziante de minh'alma,
Luz peregrina de felicidade plena.

Sandra Lamego

www.sandralamego.com

Olhar sedutor

Olhar de sedução

Cúmplices desejos profanos
Segredados por olhares sedutores,
Deliciosamente aflorados,
Num toque tépido – insinuante.

Intenções inconfessáveis,
Repletas de travessos mistérios.
Certeza de sentimentos desmedidos,
Marcados pelas pupilas dilatadas.

Olhos que abrigam desejos lascivos,
Espelhos de incontidas paixões.

Sandra Lamego

www.sandralamego.com

Ao seu lado...

Ao seu lado...

Sou pétalas de rosa aveludada
Que se abre em carícias perfumadas,
Num beijo fremente e demorado...
Em seus lábios - com sabor de avelã.

Noite orvalhada em aromas de ternura,
Olhos de promessas e desejos matizados,
Em vibrantes e infinitos mistérios.
Aquarelas de emoções incontidas.

Coração apaixonado pela vida,
Pulsando em mágicos devaneios...
Imaginário refletido no espelho na alma
Tatuada pela delicadeza do amor.

Sandra Lamego

www.sandralamego.com

domingo, 29 de maio de 2011

Preciso deste amor!

Preciso deste Amor...

Sim preciso deste amor,
Como o ar que me dá a vida.
Feito a fonte da águas correntes
A luz abençoada dos meus olhos,
Que me permite ver as belezas...
E também as tristezas!

Preciso deste amor...
Que permite ao meu coração
Escrever palavras ditadas...
Pela doce inspiração.

Ah meu Deus!
Como e preciso deste amor
Não um amor qualquer...
Mas o seu amor em especial,
Que torna meu rosto menos duro...
E minha pele mais jovial.

Livre (Do blog http://marciadavidpoetica.blogspot.com)

Minha querida, sou tua enquanto queres.
E se não me quiseres deixarei de ser eu
Para desabrochar em flor, rodeada de borboletas.
Um jardim imenso, sem nada ao redor.
Nem muros, só pássaros, muitas asas,
para me sentir livre.
(Marcia David)

Love (Do blog http://marciadavidpoetica.blogspot.com)

 
Eu te provaria numa lambida de dedo.
Escorregaria minha língua no seu rosto.
Que gosto.
Que medo.
 (Marcia David)

ARLETE TRENTINI E JÚLIO CESAR BRIDON NA FEIRA DO LIVRO EM RIBEIRÃO PRETO!!



 Saímos na sexta-feira, dia 27 de maio, de Campinas,Eu ( Aline), Flá Perez e Teresa Azevedo rumo a Ribeirão Preto para conhecer pessoalmente e prestigiar nossos Confrades Arlete Trentini e Júlio Cesar Bridon, de Santa Catarina, que se apresentariam no Salão de idéias da 11 Feira do Livro de Ribeirão Preto.
Adoramos estar com essas duas criaturas que nos receberam com todo carinho do mundo( ganhamos até docinho de Gaspar, para voltarmos saboreando na viagem)...
Na ocasião, compomos a poesia do afeto,em versos carregados de abraços verdadeiros , em estrofes de bem querer e companheirismo. Por que a Poesia é isso! Ela não tem de ficar só nos papéis que amarelam com o tempo,tem de ser vivenciada na aproximação dos corações que se tocam, através da nossa arte e a todo momento.
Fiquei feliz com um comentário de Arlete e transcrevo aqui:

"AGORA ACREDITO EM TI DE VERDADE VERDADEIRA...HE...HE....


VALEU MESMO ALINE.

VOCÊ É SUPER ESPECIAL.

OBRIGADA.

ESPERO QUE A VOLTA A CAMPINAS TENHA SIDO BEM TRANQUILA PRA ESTE TRIO PARADA 10."

ABRAÇÃO ARLETE E BRIDON
 
E agora transcrevo uns versos de Ferreira Gular:

" Que a minha loucura seja perdoada,
por que metade de mim é amor e a outra metade também"
 
E, para terminar, agradeço a todos que comigo carregam a Bandeira da Poesia e acreditam que a minha " loucura" não é utopia.
 Valeu!!!
 Aline Romariz
 
 

                                                    ( Teresa Azevedo)



                                           ( Segundo Arlete :" Poetas também comem")

Cafezinho

Desperto na madrugada
Talvez tendo como motivo nada

Aperto-me na alvorada
Por meus pensamentos desordenados.
Um sonho, preciso estar acordado

Alerto-me em relação ao sono que se foi.

Café em excesso,
Não expresso,
Como gosto

Imponho-me uma angústia deliciosa,
Saborosa como o café que faço
E agora bebo

Sinto-me feliz
Em não sonhar dormindo
Sinto-me triste
Em sonhar acordado

Busco motivo, soluções.

Deparo-me com a reposta
Um convite, um café
Uma companhia qualquer.

Guilherme Coutinho Tomaz

sábado, 28 de maio de 2011

Homenagem ao Dia do Café > 24 de maio.


Tela  ( colheita de café ) de Dalva Saudo ( arte naif)

Dia do Café   > 24 de maio


Que delícia o cafezinho!
Café com espuminha
Chocolate ou leite
Até com flor de enfeite!

Expresso ou de coador
Com aroma e sabor...
Ele é embaixador de amizades,
Quiças até do amor!

O cafezinho é sempre delicioso
Bebida gelada ou quente
Que vai bem em qualquer ambiente!
Café de padaria, de bar...
De shoppings... de qualquer lugar

Mas...  o que predomina mesmo,
Bem no centro de  Campinas
É o que assina... Café Regina!

Santorini Vista por Vendramini




Descortinei o entardecer esplendoroso
Cumprimentei com emoção o astro-rei
Solicitei que brilhasse por mais um instante
E apresentasse o mais belo entardecer

Mágica visão!
Raios vermelhos e amarelados
Imperando soberano na ilha vulcânica
No Extremo sul do mar Egeu

Ouço a voz de Santa Irene
Idolatrada pelos venezianos de outrora
Kallisti, para os gregos de agora

Vejo uma fulgurante e bela aurora
A noite foi bela e singela
Ouço num rompante o despertar dos deuses Gregos

Vozes despejam uma melodia inebriante
Escuto ”Lucevan Le Stelle” ecoando pelos morros
Santorini! Vulcão ativo
Caldeira fulgurante que oculta uma erupção
Venero Nea e Palea Kameni

Forma irregular e declive acentuados
Depósitos piroclásticos.
Fontes quentes com águas verdes e amarelas

Casarios brancos com telhados azuis
Ruas estreitas

Cafés ao ar livre a beira do precipício
Acessível por teleférico e mulas

Santorini! Continente perdido da Atlântida



Como Surgiu o Cronista



Passei boa parte da noite em pensamentos, onde as reminiscências sobre a minha vida profissional estavam ainda presentes na memória. Ao despertar no dia seguinte, bem depois do horário habitual, percebi que não era um dia qualquer, pois as homenagens que recebi no meu trabalho no dia anterior, pela minha aposentadoria, ainda muito, me emocionavam.

Podia ouvir ainda, misturado com o canto dos pássaros matutinos da minha moradia, as palavras de elogio por todo um trabalho desenvolvido no decorrer daqueles longos anos, na labuta em prol de minha subsistência e o da família, com muito orgulho e satisfação, pois foi através do esforço de todos, que conseguimos o nosso sucesso.

Qual caminho deveria seguir? Essa pergunta me acompanhou no ultimo ano de minha atividade, tinha que ser alguma coisa que ocupasse minha mente, proporcionando um lazer criativo. Cheguei à conclusão, que seria a de escrever, como já vinha fazendo, nos períodos de folgas, contando a saga do meu avô Italiano em terras Brasileiras, que um dia poderia ser transformada em um livro.

Com o desenrolar da história, começou vir à mente, contar fatos do cotidiano e de viagens realizadas mundo afora, o que fiz com grande desenvoltura, posteriormente, vieram os contos, prosas, poesias e poemas. Desse modo, recebi um convite, para postar em um site, e depois em outros, obtendo expressiva quantidade de leitores, fato que me levou a participar de algumas antologias, como também, de forma esporádica, em revistas e jornais.

Assim sendo, penso que virei um cronista. Mas o que é uma Crônica? Para os especialistas, deriva do latim (chronica), quando no auge do mundo cristão, relatava um acontecimento, (em ordem cronológica), narrando os fatos, seguindo a ordem conforme se sucedia.

Essa pratica, serviu como documentação daqueles tempos para os reis cristãos, mais notadamente os Espanhóis e os Portugueses, deixando assim, um breve registro dos fatos.

Com o passar do tempo, de forma gradual, veio o caráter literário, fazendo o uso de uma linguagem mais leve, passando pela poesia, lirismo e fantasia.

Hoje em dia, se destina a publicação em jornais e revistas, mas acabou também se enveredando pelos caminhos da internet, mostrando toda sua efervescência, uma vez que está sempre relacionada com algum acontecimento.

Esse relato, de forma cadenciada, se diferencia da noticia, porque nem sempre é feita por um jornalista e sim, por um escritor, com uma narrativa envolvente e de forma imaginativa. É o que pode se chamar de repórter com terno e gravata, transformando uma discussão violenta de marido e mulher, em um romance à luz de velas em um belo restaurante.

Desta forma, os personagens podem ser reais ou imaginários. O cronista é essencialmente um observador, um espectador que narra à visão da sociedade em que vive, através dos fatos que enxerga, com os olhos bem aguçados, buscando sempre um bom tema.



O Tempo.


Hoje eu acordei com ar de cansaço.
Mirei-me no espelho e vi...
Que o tempo passou e eu não o percebi.
Notei então que estou sendo preparado...
Para um novo amanhecer que há de vir!

Agora a expectativa deste novo dia...
Consome minha alma na ansiedade...
De desbravar um novo horizonte.
Que conheço apenas por lendas e sonhos.

Quero deixar livre como o vento vadio,
O espírito aventureiro, menino inocente,
Nestes horizontes de finas fantasias!

Quero em canções em forma de versos e prosas,
Encontrar neste doce sonho... Ela... Serena,
A reinar nos jardins de frondosas flores.

Baroneto

Hoje é o dia

Queria...
Não queria nada.

Sentir...
O insensível.

Desejar...
O indesejável.

Ser,
Desaparecer.

Sumir,
Existir.

Ver,
O que há por dentro.

Sentir,
O que é real.

Fantasiar,
Um passado diferente.

Ser ausente do futuro,
Pois é só por hoje o que é real.

Guilherme Coutinho Tomaz

Entrelinhas

Entrelinhas
Entre as linhas
Não há nada!

Somente um espaço em branco,
Ou se estiver escrito, entre as linhas existem letras,
Aglutinadas.
Palavras.
Pontuação.

Entre elas não há significado.
Há sobre elas.
No que está escrito em cima delas.

Entrelinhas
Retas ou tortas
Só existe o que
Supostamente existe.

Existe o que não escrevi
O que não pensei
E o que ninguém vai encontrar.

Guilherme Coutinho Tomaz

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Banho de luz

Banho de luz

Banhando-me de luz
Encontro a paz que abranda
E aquieta os corações.

Que conduz os homens
A caminhos diversos,
Onde há amor e alegria.

Amor fraterno,
Alegria de viver em harmonia.
Vida renovada.

Renovada na esperança,
Na crença no amanhã,
No brilho permanente.

No Sol que nasce,
Aquece e alimenta a humanidade,
E depois se vai - sem nada exigir.

Na noite, que dá lugar ao dia
Para um novo amanhecer,
Que se abre em amarelo girassol.

Sandra Lamego

www.sandralamego.com

Choram as horas

Choram as horas

O vento descortina a janela entreaberta,
Arrepia a pele da parede inda molhada
Pelas lágrimas das horas inquietas.

No relógio, os ponteiros são sentinelas do tempo.
Assistem, impotentes, ao envelhecer da humanidade,
Que sapateia no soluço ensurdecedor das horas.

Os ponteiros, descontrolados, são batutas nervosas
Que tentam, inutilmente, controlar o tempo;
Maestro imponente que rege a orquestra da vida.

Sandra Lamego

www.sandralamego.com

Metamorfose







No vácuo,

despenco em brilhos.

Ressurjo estrela.



 


Imagem: Google

Respeite os dirietos autorais.

Mardilê Friedrich Fabre
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=4389


FIO D'ÁGUA

















nosso amor era um rio
onde o curso foi desviado
deixaram um braço traquino
de riacho desamparado

com a vazão reduzida
e a força toda espalhada
enfraqueceu no desvio
virou fio de córrego morto

desde então fez outro rumo
tanto aprendeu com as pedras
que agora seu nome é porto.

Nina Araújo


Empório Jaburu

Quem já fez uma visita mais minuciosa ao “inconsciente flutuante” com certeza já reparou que há um poema na lateral direita do site que leva o mesmo título do blog assinado por Gil Silva...

(Não viu? Então vai lá que vale apena! =D)

...

Esse poema foi concebido por um brother meu! o/ Um dos primeiros poetas que conheci e tive de fato uma convivência diária. Foi por acaso que nos conhecemos num curso técnico em gestão empresarial, afinal de contas não tínhamos o perfil da grade disciplinar kkk.

O Gil(van) é daqueles caras que considero  poeta de nascença. Um aventureiro cidadão andradinense que já morou em São Paulo, já viajou o Brasil numa companhia de teatro, cantou num coral de Campinas em alemão, posou nu para a obra de arte do fotógrafo Spencer Tunick que está em Nova York e tem muitas outras histórias para contar. Além disso, o Gilvan é poeta e tem uma passagem da sua vida que eu presenciei e que merece ser contada.

O Gilvan tinha muitos textos, mas ele teve um desejo de escrever o seu milésimo poema... O problema era que ele não tinha todos os seus versos catalogados, sendo assim, decidiu fazer um levantamento de todo seu arquivo. Após alguns meses (se não me falha a memória uns 3 ou 4) de trabalho árduo teve um dia que eu percebi que ele chegou meio cabisbaixo na aula, então perguntei:

Eaí Gilvan? Tudo bem?

-Ah, tudo. Mas, o lance do milésimo poema melou...

Por quê mano? Que aconteceu?

-É que eu contabilizei todos e já tenho mais de mil e cem...

^^ rs - eu fiz uma cara de susto e ri - Putz, agora você tem que fazer dez mil pra comemorar. kkk

...

E dentre muitos desse poemas existe um chamado “Brócolis” (meu favorito =]) que virou esse vídeo que eu vou compartilhar com vocês agora.

Degustem!


E você? Gostou do vídeo e quer saber mais sobre o Gil?

Acesse o blog: emporiojaburu.blogspot.com/

...

fonte: inconscienteflutuante.blogspot.com

Autoral

É dos outros,
quando ponho entre aspas.

Quando ponho entre as pernas
é meu
e ninguém tasca.

Dentro de Mim.

Dentro de Mim!

Sorri num pequeno esboço...
Sorri para aquele que chora:
_ Coração,
Não és analfabeto.
Desta que explode dentro de mim.
_ A Poesia.
Inspirada num desejo insano, profano
Que nas veias navega neste mar.
Aportas na obscuridade dos órgãos,
Das células dilaceradas se alimenta.

Cavalgas dentro de mim ...
Para que possas fugir de ti.
Sob as ondas sonoras da paixão
Louco ébrio de anseios incontidos
Neste galope dentro de mim.

E de dentro de mim aposso-me de ti,
E no seu interior busco-me
Enlaço-me no teu laço...
Dentro de mim!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Boas Vindas Poeta Guilherme


A Alberto Caeiro




Sou descarado mesmo

Ao extremo de todas as possibilidades

Não me envergonho e nem faço de conta que não.



Gosto e demais, de monte,

Absurdamente.



Vejo uns outros fazerem o mesmo.

Eu não faço de conta que não conheço

E nem disfarço mascarando meus versos

E faço questão de que saibam que amo,

Que conheço e que quero ser igual.



Sou apaixonado, frenético, patético,

Desvairado e endoidecido.



Minha admiração é tanta

Que se não fosse cristão

Blasfemaria dizendo ser adoração.



É quase.



Às vezes até queria que ele fosse ele mesmo.

Mas não é.

É outro de um outro

Que gosto um pouco.



Mas não tão loucamente

Como o amo e ao seu pensamento

Que não é pensamento

Que é pura sensação.



Minha vida se tornou dele e minha mais ainda

Quando o presenteei.

E o que escrevo é para mim e para ele.

Somente isso.



Talvez se me lesse

Pensava ser eu um idiota.



Não há na história um poeta

Tão brilhoso,

Maravilhoso,

Simples,

Claro,

Objetivo,

Conciso e

Preciso

No saber o que é vida e o que é ser

Pois ser é olhar e sentir sem ter que interpretar ou pensar.



O mais precioso!



Choro tanto quando leio

Porque não preciso pensar

Só sentir.

Não é tristeza não

É só o que me ocorre diante de tanta beleza

Exposta sem o rebuscamento costumeiro

De linguagem poética.



Um choro honesto,

E estas lágrimas quando me saem dos olhos são diamantes

E sou o homem mais afortunado de todos.



Um manifesto,

De amor ao que foi me dado livremente

E tão claramente faz-me livre da solidão.

Que sei dele que sem saber me ensinou

Mesmo antes que eu existisse.

Ser

Incoerência concisa

O ego pesquisa

Sente-se a vontade

O tempo todo em contrariedade



Idéias concretas

Entre si discretas

Discrepância

Alternância



Pensamentos

Ilusórios

Compulsórios

Sentimentos



Ausência

De coerência

Satisfação

Não

Existência



Ser

Contrário a si mesmo

Um prazer

Involuntário e a esmo.


Guilherme Coutinho Tomaz

Sonho Liberto



Aprisionado no relicário
É hora de meu sonho soltar,
Libertar-se de mental santuário
E o infinito, livre, alcançar.

Por muito tempo esteve esquecido.
Pensei que o tinha perdido.
Surpresa, entendi: a absurda vida
Conflitada, deixou-me aturdida.

E o sonho, então, se torna presente,
E luta para a luz encontrar,
E busca por um vão. De repente
Alça voo, após muito penar.

Respeite os direitos autorais.

Mardilê Friedrich Fabre

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=4389

INEZITA BARROSO - Sidarta da Silva Martins

A Inezita é este tipo de estrela que nos enche a alma de luz, nos seduz.

Quando fala, nos fala ao coração, nos fala com bondade, nos fala com graça.

Quando canta nos espanta com a luz que vem de seu coração, com o brilho celestial que vem de sua alma.

Ao falar da música sertaneja, do folclore brasileiro, ao receber os cantores e compositores em seus programas noturno e matinal da Cultura, o faz com tanta bondade, com tanta humildade, que nos obriga também a sermos mais bondosos, mais compreensivos, mais humildes, e nos emociona, profundamente, por sua beleza.

Eu não saberia, por isso não tenho essa pretensão, expressar, em palavras, a beleza desta pessoa encantadora, deste exemplo de Ser Humano, deste exemplo de Mulher. Então limito-me, humildemente, a falar de meu jeito, porém com um sentimento de imenso respeito e amor por um trabalho tão digno, tão encantador.

Inezita, querida, fica aqui meu singelo agradecimento por tudo que tem feito pela Cultura, pela preservação da beleza, por nossa Educação, pela grandeza de nosso país e pela preservação da Obra Divina.





INEZITA BARROSO



Quatro de março de mil novecentos e vinte e cinco

Perde-se no céu uma estrela, desvia de sua rota universal

E vem cair, sabe onde? Bem no nosso quintal!

Como assim... se fosse, um presente de Natal

Em pleno Domingo de Carnaval.

- Com seu brilho nos encanta

Sua beleza nos atrai e sua graça nos conquista

De tal forma, de tal jeito, que não cabe em nosso peito

Espalha-se por nossos sentidos e se espraia em nossa alma

- Seu canto celestial, sua candura, sua doçura

Nos fala do amor, da esperança, da beleza, da bonança

Sempre e sempre, com ternura.

Em cada noite estrelada, em cada manhã raiada

- Suas danças, cantorias, os folclores e as poesias

Tocam lá dentro, bem dentro de nosso ser

Convidando-nos ao amor, à união, à bondade

À liberdade, à plena felicidade

Convidando-nos a olhar para o céu, imenso, infinito

De onde caiu essa estrela, bem no nosso quintal

E em pleno Domingo de Carnaval!

- Podíamos tê-la chamado Maria, Augusta, Celeste, Pérola...

Ou assim... Pepita

Mas a chamamos, carinhosamente

Inezita.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

BEM VINDO!



Que lindo ver seu sorriso pertinho chegando,
A morenice espalhando, seu aroma exalando
Vem de mansinho e com movimentos pensados
Se assenhora dos meus sentidos, meus agrados
Chega de amor impossível, inflexível e virtual
Me rendo totalmente, esse amor é latente , é real
Me perco na noite e não quero me encontrar
Senão no seu abraço, presa no laço do seu olhar
Não precisa palavras, seu calor me diz tudo
Meu coração acelera, extasiado espera e contudo
Quer voçê sem hora, quer agora, e sempre, e mais!
Segue a madrugada e embriagada só ouço meu ais.
Deslizo na penumbra dos lencois sem fronteira
Nos amamos pedidamente, totalmente a sua maneira
Os braços me protejem ao mesmo tempo que aperta
Me trazendo pra perto do beijo na boca entreaberta.
O sol anuncia que espera no dia os amantes saciados
E que lindo seus olhos brilhando, ternos me olhando, enamorados!
Neidinha Nascimento

BRASA PALAVRA



















Viva
a idade
da pedra
pirógrafo
riolito!

Brasa
palavra
solo
imagem
mito!

Narciso
sibila
o frágil
algoz
da fama.

E a tua foz
verte
a trama
enquanto
seduz

o palhaço
no circo...




Nina Araújo