Sorte

Prefiro-me solto.
Sou, assumidamente, louco.
Estou curando os traumas causados pelas coleiras,
Que, inocentemente, aceitei pela vida inteira.


Reduzia-me!
Apertava-me,
Para caber dentro das expectativas,
De outros pontos de vista,
Totalmente descompromissados
Com a minha felicidade.
Estavam apenas interessados,
Na minha adaptabilidade.


Aceitei doutrinas.
Submeti-me a ideológicas latrinas,
Promovidas por pessoas insuspeitas,
Que ofereciam convidativas esteiras.
Escapei de poucas e boas.
Conheci todos os tipos de pessoas.
Enfiei a cabeça na boca do leão,
Sendo sempre salvo na última respiração.


Acreditei em tudo,
Que me mostraram do mundo.
Sorte, ter vontade de aprender,
A dádiva de gostar de pensar,
De observar,
De investigar,
De analisar
E, principalmente, de perceber!


Foi um longo caminho,
Até chegar ao inestimável ninho
Da poesia,
Sede de minha alegoria,
Onde inexistem algemas,
Ou pré-esquemas...
Apenas a liberdade,
De manifestar a própria identidade.


Mesmo que alguma rotina
Teime em aprisionar meu corpo,
Minha alma permanecerá em pleno vôo.
Ousadia incontida!
Maré alta em lua cheia...
Determinação que campeia!
Sensibilidade que suporta,
E, generosamente, transborda...




Para Marcelo Braga
Homenagem a seu livro "Partículas Acrílicas"



Música indicadíssima
Thaís Gulin
ÔôÔôÔôÔ
http://www.youtube.com/watch?v=N-K1hlubTOE&feature=related



Presente de meu amigo, excepcional Poeta
Maurício de Azevedo:
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=83221



Para adquirir meus livros "Vida Alta" e "Ardentia"
Direto comigo: cbs263000@hotmail.com

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Novo Livro Solo

Caros (as) amigos (as)

Tenho a satisfação de comunicar o pré lançamento do meu livro Solo mais recente "CRISTINA POEMA". São 82 poemas que cantam o amor, o mais belo Sentimento. Para ver os detalhes, ler as primeiras páginas e comprar seus exemplar basta clicar nos Links abaixo. Sua visita me deixará honrado e feliz.

http://www.clubedeautores.com.br/book/110524--Cristina_Poema

http://www.agbook.com.br/book/115268--Cristina_Poema 

Abraços

Fabio

CORRENTE DO BEM - ESPAÇO INFANTIL

Caro amigo ou amiga,

Gostaria de solicitar sua colaboração na divulgação desta seleção, 

encaminhando uma mensagem através  de  e-mail,  ou  outro meio 

disponível, aos seus amigos e amigas poetas e entidades de poesias

a que você pertence.

Clique aqui
http://www.correntedobem.org.br/?page_id=118

*Uma causa nobre e filantrópica: O término das obras e estruturação

da crecheCorrente do Bem - Espaço Infantil para receber as crianças

da Vila Brandina em Campinas/SP.

Corrente do Bem – Espaço Infantil convida para:

Seleção para a 1ª Corrente de Poesias – Antologia Poética

O link para o Regulamento é:

http://www.correntedobem.org.br/?page_id=16

O link para a Pré-inscrição é:

http://www.correntedobem.org.br/?page_id=145

Vamos ser solidários?

Saulo Leonardo Lalli e Comissão Organizadora Seleção

"Corrente de Poesias" - Antologia

(19) 9106-5008 / 3201-1051

Campinas/Sp

www.sandralamego.com

Você faz parte de mim...

Meu mundo sem você
É como um dia sem sol,
Uma noite sem luar,
Um céu sem estrelas.

Você é o brilho dos meus olhos,
Meu sorriso mais verdadeiro,
Meu jardim mais colorido,
Meu perfume predileto.

Sem você, sou pássaro sem asas,
Primavera sem flores,
Um lar sem crianças,
Um fruto sem sabor.

Você faz parte de mim...
É a metade que me completa,
Minha gênese perfeita.
Por tudo isso, amo você!

Sandra Lamego

www.sandralamego.com

Amor além do tempo

Sinto vontade de ter-te ao meu lado,

Juntos, sem preocuparmos com o tempo.

Para que o relógio foi inventado?

Apenas para causar contratempo?

Quisera eu poder ficar calado...

Mas não desejo um amor passatempo!

Desejo um amor bem unificado,

Que viaje comigo além do tempo.

Por isso, não uso relógio algum,

Hábito que sei, ser muito incomum.

Sigo sem pressa, sem medo da vida.

Acordo feliz desde o desejum.

P'ra tudo haverá sempre uma saída,

Com exceção da hora da partida.

Sandra Lamego

www.sandralamego.com

Freme a felicidade

Reflete-se em mim tua verdade.

Embriago-me da tua magia

Que tem sabor de efemeridade.

Mitiga em mim teu conhecimento.

Delírios loucos em poesia

Esperam pelo amadurecimento.

Acolho as limitações da mente

Que tolhem a minha fantasia

E morrem em fluidez imanente.

Chego ao teu horizonte de paz

Que me confunde, mas me extasia,

Porque o caos de minh´alma refaz.

Cada pedaço de nós se enlaça,

Transparecendo na poesia,

Com o grito que não se amordaça.

Troa em mim tua felicidade,

Turvando o pesar que me agonia.

Moldo-me na tua veleidade.

Mardilê Friedrich Fabre

Imagens: Google

Respeite os direitos autorais.

http://www.fremitosdaalma.blogspot.com/

http://www.mardilefriedrichfabre.prosaeverso.net/

Te Amo!

Te Amo!

Necessito falar deste amor...
Que aquece-me em noites frias,
Torna minha vida menos vazia,
Faz-me flutuar em meio a fantasias.

Necessito falar deste amor,
Que invadiu minha vida...
Levou minha tristeza embora,
Devendo-me a vida minha alegria.

Necessito falar deste amor...
Que enfeita os meus dias,
Dá um novo colorido às flores...
E enche-me o coração de poesia!

Atendimento em hospital público

Texto e ilustração de Teresa Azevedo extraídos do livro "Poesia com Brandy" que pode ser adquirido no site clubedeautores.com.br

Hospedagem

Hospedagem...

Num cantinho do mundo guardado
Encontrei carinho que nunca imaginei...
Pessoas queridas me abraçaram
A mim e a minha poesia...
Passei em meio a isso tudo,
Com imensa ternura...
Amor e muita alegria!

A vida é uma festa

Quando nascemos, a família festeja.

A primeira palavra é disputada:

Mamãe, papai, vovó, vovô... onde estejam,

Almejam ouvir a palavra esperada.

Aniversário de um ano é uma peleja!

Vestem-nos para sermos fotografados.

Palhaços, bailarinas.... o que desejam.

Quando choramos, logo vêm os agrados.

Quão feliz o primeiro dia na escola!

Depois, as coisas começam a mudar...

Já não quero leite, e sim coca-cola.

O tempo passa... ganho minha viola

Nova etapa da vida vou começar...

Ao dar adeus ao mundo, ouvirei parola.

Sandra Lamego

www.sandralamego.com

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* vitrola (vi-tro-la) s. f.

Nome comercial (victrola) de um aparelho elétrico que

reproduz ou reproduzia as gravações em disco.

Sim!

É-me involuntário.
A vida explode em mim,
Clamando pelo meu Sim!
É um movimento primário,
Vindo do instinto primeiro,
Universal candeeiro!

A força máxima!
A existência impávida!

É-me inegociável.
Alucinante!
Transbordante!
Aumenta com o tempo,
Aprimora o argumento.
Fome insaciável!

Por sobre todas as convenções,
Sem esbarrar em alucinações!

Debocha das adversidades,
Com constrangedora facilidade.
Meus fios estendem-se para além do horizonte,
Rumo à primogênita fonte.
Um lugar inimaginável,
Absurdamente inenarrável!

Ali, onde a inspiração range,
E o pensamento sequer tange.

Para lá, sou puxado,
Literalmente içado,
Sempre que confio
E, espontaneamente sorrio,
Enfeitiçado pela luz dourada
Da próxima alvorada.

Atração cósmica,
Incontestavelmente lógica!

Libertou-me do chão,
Convocando-me à imensidão!
Mansidão!
Redenção!
Dissolvido em versos pelo ar
Só me resta celebrar!

Presente para Luis Francisco Pinto

Vídeo Lindo:

http://www.youtube.com/watch?v=zwn7RlJQ_g0&feature=related

Para adquirir meus livros "Vida Alta" e "Ardentia"

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Fantasmas e monstros

Crianças correndo sobre a grama.
Sobem em descem morros de areia.
Cantam cirandas entrelaçadas.

Sonham os pequenos gigantescos sonhos.
Criam castelos, fantasiam ser reis.
Dissipam a tristeza com o sorriso.

Assombram-lhes fantasmas e monstros.

De todos o pior é o tempo que lhes rouba a infância.

Fantasmas e monstros

Crianças correndo sobre a grama.
Sobem em descem morros de areia.
Cantam cirandas entrelaçadas.

Sonham os pequenos gigantescos sonhos.
Criam castelos, fantasiam ser reis.
Dissipam a tristeza com o sorriso.

Assombram-lhes fantasmas e monstros.

De todos o pior é o tempo que lhes rouba a infância.

Teresa Azevedo

Acrosticando

Acheguei-me ao Portal.
Comecei mostrar meu canto.
Ostentei-me na poesia.
Sacudi toda poeira.
Trouxe o que tinha.
Incitei a alegria.
Conheci povos e gentes
Amei, espalhei sementes.
Não pude ficar sozinha.
Dos poetas que encontrei
Observei, curti, me apeguei...

Dia do Poeta, esse fingidor... por José Antonio Zechin

Dia do Poeta, esse fingidor...

José Antonio Zechin




Este dia já passou, foi em 20 de outubro. Quem se lembrou?... Só os próprios poetas, imagino. Afinal, poetas são simplesmente uns fingidores, como dizia Fernando Pessoa. Ou invisíveis, diria eu. Recebi cumprimentos de uma amiga com o seguinte texto de Tereza Azevedo: “Hoje comemoramos o Dia do Poeta, o nosso dia! Dia daqueles que fazem da vida uma constante poesia. Que colocam beleza nas monstruosidades do mundo. Alegria nas tristezas e amam o amor com loucura. Daqueles que, como nós, expõem-se em clamores, declarações, declamações, choros, risos, fantasias, em um palco que a vida monta e desmonta a cada dia”. Gostei disso. O palco da vida é mesmo montado e desmontado a cada dia. E nós nos transformamos em atores da efemeridade. Tudo dura muito pouco. Pintamos a cara para esconder a tristeza, como palhaços que querem trazer o riso onde reina a dor. Poetas se arriscam em acrobacias num mundo sem redes, fazem piruetas no céu tendo apenas as tênues nuvens para aparar a queda. E quando caminham sobre cordas suspensas nos precipícios, um tombo pode ser fatal. Mas poetas se arriscam, pois sem riscos a vida não vale a pena. Nossas canetas usam sangue como tinta para escrever um poema azul. O poeta é esperto. Ele tira a dor de dentro de si e a coloca num pedaço de papel. Para que os outros se apropriem de sua ilusão e sua dor. Assim o poeta faz a catarse de sua alma.

Como disse Fábio Rocha, “a magia da poesia é encher a lua vazia, aproximar o tempo distante, chorar nos ombros da alegria, eternizar um mínimo instante”. Os poetas estão comprometidos com as distâncias e os instantes, com um mundo sobre o nada e o tudo, com a magia das palavras e dos entendimentos sutis. Nada é exato para o poeta. Tudo é transformação. Borboletas podem ser flores que voam, rosas exalam perfumes perdidos nos jardins de um amor ausente, ventos se tornam mensageiros secretos. Manoel de Barros escreveu que “as coisas que não existem são as mais bonitas”. Por isso o poeta tem a missão de inventar as coisas que não existem. O filósofo e teólogo dinamarquês Kierkegaard (1813-1855) ensinou que cultura é o caminho que o homem percorre para se conhecer e o filósofo grego Sócrates (469-399 a.C.), ao chegar ao fim da vida, disse, humildemente, que só sabia que não sabia de nada. Portanto, não há salvação. Só podemos poetizar. Nunca saberemos o significado da vida. O que estudamos nos livros tem certa relevância. Mas a vida é renovada a partir dos fósseis poéticos. O que estava antes e o que virá depois. Poetas fazem esta transição do passado com o inimaginável.

Eu me considero um poeta, não pela qualidade duvidosa do que escrevo, mas pela naturalidade da minha alma. Eu ainda acredito no inexistente, que é a única maneira de entender as raízes e os frutos. Tudo se forma na dúvida. Os poetas são tradutores do nada. O que escrevem se torna uma simbologia existencial, palavras escritas à espera de quem queira decodificar o sentido da vida. Sim, o poeta é um fingidor. A poesia, uma dúvida. O leitor, um cúmplice.

Pensamentos reversos

Pensamentos reversos

Chove sério essa chuva de vida,
chove incessante e fria.
Imponente ela continua no comando.....
contemplo a bela cena, da minha janela.
Com o coração dolorido, eu espero a bonanza.
E quando ela chegar, vou correr ao seu encontro,
pra te acalentar!

Cartas ao léu

       

                                                 Agosto 17/2011

Noite de recordações, um encontro marcado?
nunca vou saber.
Dois corações : um palpita insano, em devaneios,
daquilo que ja sabe,o dele calmo...sereno, assim,
como o mar em noite quente de verão,mas ainda assim,
parece querer saber o que vai na minha alma.
Sinto que preciso urgentemente de refúgio....salvação.
O seu olhar quente,penetra minha alma a dentro,
como se fosse uma máquina de raio x, me espia,
minuciosamente.
Eu sei que tudo que quero agora é te abraçar forte,
e te esconder dentro de mim.
Mas a muralha está aqui, a me olhar perversa,
gritando que eu não avançaria alem .......desencanto.
Essa sua condição me confunde as emoções,
e me entristece a anos.
Tantas vezes senti-me esquecida em seus olhos escuros.
Essa noite meu coração vai renunciar á um amor,
que certamente pensou ser para toda vida.
Mas quem poderia me dizer a que preço?
eu não sabia............
Quero que saibas agora,
sua ausência, muitas vezes foi punhal a perfurar,
fel que amargou o céu do meu amor.
Foi indizível conhecer-te, estar em seu braços ,
por instantes......de anos.
Sei que minha voz nunca te alcançou,
mas a minha poesia vai se fazer presente em seu coração!

Sementes Douradas

O melhor de tudo? É escrever!
Esse intuito
Obriga-nos a velejar muito...
Seja na imaginação,
Ou na manifestação!
A escrita
Dá-se mais, a quem se entregou à vida!
A quem mergulhou de cabeça
E quebrou todas as emboloradas certezas!
A quem faz questão de ver o sol nascer...
Seja pela permanência na madrugada,
Ou acordou com a passarada!

A quem se investigou, imparcialmente,
A quem se instigou, voluntariamente!
A quem encarou o reflexo
E correu atrás de algum nexo!
Desconfiou, mas apostou na intuição!
A quem sempre se comove com a vastidão...
A quem não se acomodou
E saiu no encalço do que se extraviou!
A quem queimou as máscaras abomináveis,
Junto com os preconceitos inaceitáveis!
A quem ao perceber a flagrante manipulação,
Afastou-se, naturalmente, da multidão!

Quanto mais intensamente vivida a vida,
Melhor a escrita!
Escrever, para mim,
É à vida dizer sim!
É uma concordância com ares de reverência!
É beber na fonte da excelência!
É o veículo de pessoal desenvolvimento,
Escolhido pelo meu temperamento.
Talvez, pelo destino, não sei...
O fato é que decolei!
Molecularmente me transformei!
Holisticamente me transmutei!

O pensamento expandiu-se.
Um novo horizonte definiu-se!
Tudo sem esforço,
Sem vincar o rosto!
Como uma árvore que floresce...
Como a noite amanhece!
Processo natural!
Benção descomunal!
Sinto a obrigação de me aprimorar,
Para esse Bem, amplamente, compartilhar!
Sementes douradas,
Para almas encantadas!






Feliz Aniversário 
Claudinha Poeta




Por falar em almas encantadas,
Deliciem-se com esse presente:
Conceição, pega um copo d'água!!!
http://www.youtube.com/watch?v=hqiCRfOdFp4&feature=related


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Aquarius

Digam
aos quatros ventos,
que cessem a Fúria
dos Elementos,
pois novos deuses
à Terra são chegados
e outros códigos
serão proclamados.

Que se restaure
a confiança no porvir,
já é tempo do Homem abolir
e de acabar minha Prenda,
com a humana moenda.

Aquarius é chegado.
Dias em que tudo
será de todos,
qual rosa que viceja
no jardim que se deseja.

Caminhemos baby,
ao nascente da Nova Era.
Outro Futuro nos espera,
pouco antes
da próxima quimera.
                  
                       Para minha esposa amada, Cristina.

07.17 - DEMOLIÇÃO

“FOLHAS DE OUTONO”  –  Evanil Armelin

07.17- DEMOLIÇÃO

                                                                                              Conde-Evanil Armelin- 14outubro2011

  

Se vieres a saber que doente estou

não fiques triste ao saber do meu estado,

não te preocupes só porque eu vou

partir, deste corpo já meio cansado.

É que o meu corpo;

- esta velha casa já não aguenta

Muito mais este sofrimento.

A parede dela se arrebenta

De saudade e aos poucos,

Os buracos vão aparecendo.

A minha pele

- Esta fina camada de pintura

De aparência jovial e bem acabada

Já nem tem mais textura.

Esta toda solta e muito desbotada

E por qualquer coisa ela se fere.

Se souber que estou morrendo

Não deixe perder o brilho dos olhos teus.

Olhe para o horizonte só um momento;

Talvez me veja te acenando um adeus

A caminho de Órion, talvez,

Para um descanso do meu espirito

Que amou, chorou uma viuvez e,

Sofreu solitário por um amor tão bonito!