domingo, 30 de dezembro de 2012

Contagem regressiva rumo a 2013

Quando eu lhe desejar um "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite", não será um ato meramente banal e mecânico e sim um desejo pleno.
Quando eu lhe disser "as mais ricas bençãos", junto às palavras proferidas, vai minha mais sincera oração em o Nome de Jesus para que elas cheguem a sua vida.
Ao lhe tratar carinhosamente de "amore" sinta-se fraternal e sinceramente querido(a).
Não uso palavras apenas como clichês são sim sentimentos reais que nutro para com vocês.

Teresa Azevedo

Eu te desejo

 Eu te desejo
 
Com todo ensejo,
o clarão das noites de luar,
o calor aconchegante dos dias de sol,
o brilho cintilante das estrelas.
 
O doce afago das brisas,
o calmo marulho das ondas,
a refrescante sombra das árvores,
o suave perfume das flores.
 
A mansidão do verdadeiro amor,
o fervor de uma prece,
a fé que conduz a vida,
a crença que move montanhas.
 
O sorriso que brota do coração,
a plena sensação de bem estar,
a sensibilidade dos poetas,
a perseverança dos batalhadores.
 
A esperança dos crentes,
o renascer de cada primavera,
a confiança no amanhã,
a felicidade dos momentos singelos.
.
A ternura das crianças,
a beleza da simplicidade,
o encanto da natureza,
a realização de cada sonho.
 
    Eunice R. de Pontes

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Xeque-Mate- Notícias: Onde meu abraço não puder chegar... Sinta-se abraç...

Xeque-Mate- Notícias: Onde meu abraço não puder chegar... Sinta-se abraç...:



Onde meu abraço não puder chegar...
Sintam-se abraçados nesta poesia!
E se por um momento em mim  pensar
Receberei  também com grande alegria

Sintam-se abraçados  nesta poesia...
Onde meu abraço não puder chegar!
E assim abraçados neste meu versejar
Entraremos em 2013 em perfeita sintonia

Uma mensagem de fim de ano para alegrar
Amigos virtuais ou presentes, parentes, família...
Todos  que de minha vida já puderam participar
Sinta-se abraçado se comigo vive em harmonia
Onde meu abraço não puder chegar!

Um Feliz 2013 a todos vocês!
Deus abençoe sua vida e de sua família!

Vamos dar  um Xeque-Mate nas dificuldades e seguir em frente!

Marcelo Bancalero

MOMENTO LITERÁRIO: O NATAL PASSOU?

MOMENTO LITERÁRIO: O NATAL PASSOU?:                                                     "João Felipe"                                                    Devemos considerar...

sábado, 22 de dezembro de 2012

Feliz Natal


Que este Natal seja bom e feliz,
Que te faça esquecer a cicatriz
Que marcou aquele tempo ruim,
Que a vida te seja como um jardim:
Perfumada, colorida e luzente,
Que o amor esteja sempre presente
Nos corações dos que seguem teus passos,
Dos quais não dispensas ternos abraços,
Que sejas iluminado por sorrisos
De amigos de sentimentos precisos,
Que os anjos entoem a melodia
Que te tranquiliza em hora tardia.

Mardilê Friedrich Fabre
Consulesa Poetas Del MundoSão Leopoldo –
Autora do Portal CEN

Imagem: Google

Respeite os direitos autorais.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Speratio


Que a esperança renovada
em cada semente germinada
reponha os deuses ancestrais
em seus coloridos pedestais.
Que a boa sorte nos cristais
predigam o fim do anjo nefasto
e do triste banquete
de intragável repasto.
Que a ideia imóvel,
que o tempo perdido
e o vicio da mediocridade
passem longe da Cidade
e que a fantasia seja
a mais pura realidade.
Que abandonemos o rebanho
triste e lanho
e exerçamos a Poesia devida
em cada acácia devolvida.
Que ao labor não sejamos forçados,
mas ao amor sejamos destinados.
Que tenhamos a dignidade de um cão
e a generosidade do chão fecundo,
pois saberemos que mesmos ínfimos
somos o Mundo.
Que saibamos ser irmãos das Estrelas,
filhos das árvores e amantes do verso,
pois eis que nos saberemos Universo.
Que tenhamos mãos para o afago.
Que tenhamos um riso largo.
Que tenhamos uma lágrima caída
uma página virada, uma história vivida,
uma chegada, uma partida,
e, sobretudo, o milagre da vida.

Dedicado a todos os (as) amigos (as) e sobretudo aos Confrades e Confreiras da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. A todos desejo um Natal e um Novo Ano repleto de tudo que lhe traga felicidade.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Posse na Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro


Entre reminiscências e espectros

Regozijo-me ao contemplar, nas mansões da memória, a presença de “espectros” iluminados, daqueles que amei e se foram desta vida, mas que jamais deixarão a sede de todo meu amor enquanto eu for viva.
Observem!
Regozijo-me, não me assombro, porque eles me reconfortam pelos benditos rastros em mim deixados. Não me assombro pois ainda que se tenham ido, daqui os amo com a mesma força e vitalidade como o faria se vivos fossem.
Sinto que nos dias em que juntos vivemos tantas alegrias, aliamo-nos para suportar angústias e superar derrotas, sustentamo-nos para lutar contra os inimigos e tudo o mais...
São YvisJosé PedrosMaria MadalenasJosefinasLiasEmíliosTanasAnasJorges, e tantos outros tios, tias, avós, sogra, amigos caríssimos. Vejo-os correndo entre nuvens, mulheres que flutuam dançantes, homens que dançam elegantes e, entre vestidos róseos esvoaçantes e fraques engomados, caminham eles por aqui e acolá, sorrindo e falando suas boas falas de outrora nos meus momentos “de agora”. Falas que me são conselhos, que me lembram alegrias. Alegrias das quais me recordo, recordo, recordo e recordo. Apenas recordo...
Não são fantasmas, não me assombram. São doces reminiscências e vivas lembranças.
Oh! Evocações minhas! Ainda que não vejam, não sintam, não falem, nem ouçam! Ainda que durmam até o dia do juízo... A Deus, aos meus pais, amado, filhos e a vocês dedico minhas conquistas.

Tornar-me acadêmica da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, ocupando a cadeira 06 é uma delas. 

Ter meu pai de volta e recuperando-se a cada dia, após ter sido desenganado pelos médicos e minha mãe completar feliz e lúcida seus 90 anos é outra.

Se eu passasse todo o resto dos meus dias não seria capaz de relatar todas as bençãos e vitórias que o Eterno Pai me tem permitido a cada dia.

Teresa Azevedo
www.teresaazevedo.prosaeverso.net

sábado, 15 de dezembro de 2012

Profecias


Letras vermelhas
Escrevem profecias insistentes. Verdades?
Dezembro transitando,
Avolumando dúvidas no peito.
Rechaçadas, mudas,
Vêm à tona desgastadas,
Gritam medo.
Incertas, definham nos dias
Que desaparecem.
Lentos, arrastados, desenvolvem crenças
Forjam risos.
 




Mardilê Friedrich Fabre
Consulesa Poetas Del MundoSão Leopoldo –
Autora do Portal CEN

Imagem: Google

Respeite os direitos autorais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Guariba do Pai Jacó


 

Em uma manhã de sábado acordei com o tradicional gorjeio dos pássaros que ficam saltitando nas arvores próximas ao meu quarto de dormir. Abri a porta-balcão e fiz uma saudação de louvor por estar à frente de mais um dia de minha vida.


Fiquei filosofando com os meus botões pensando que deveria fazer um bom proveito daquelas horas, porque quem sabe em outra ocasião, poderá faltar essa oportunidade.


Como não tinha programado nenhuma atividade, fiquei pensando em realizar uma caminhada pelas áreas verdes do meu Condomínio. Quando me preparava para tal empreitada, escutei um som estridente vindo de uma pequena mata no final da rua. Curioso para ver do que se tratava caminhei naquela direção, lá chegando, comecei a olhar para o alto das arvores procurando por algum pássaro diferente dos que já conheço, ou ainda, um pequeno animal silvestre.


Foi quando então aquele som repercutiu novamente em meus ouvidos, aperto o passo e começo a procurar de um lado e do outro e nada enxergo. O meu pescoço já estava retraído e estralava como uma pedra jogada sobre o asfalto da rua de tanto buscar o autor de tal proeza.


O som continuava alto de forte parecendo desafiar os meus olhos que rodopiava loucamente a procura de algum bicho, uma ave, sei lá... Eu tinha que encontrar quem produzia aquele som que se tornava cada vez mais alto.


Nessa altura, o pescoço doía, à vista já estava turvando e lacrimejando, uma vez que conforme as arvores balançavam com o ainda pouco vento, abria-se uma clareira com o sol jogando uma enxurrada de raios sobre os olhos já cansados de olhar sem nada encontrar.


Quando parei sob uma grande arvore senti um objeto explodir sobre a minha cabeça provocando uma dor muito forte. O que era? Um caroço de uma fruta desconhecida. Olhei novamente para o alto... E constatei um pequeno animal dependurado sobre um imenso galho seco que lhe servia de trampolim e trapézio.


Sim era um bicho. E certamente foi ele quem atirou o caroço já gasto de tanto comer a polpa que deveria estar deliciosa. Mas de que espécie? Parecia da família dos macacos. Um símio talvez, porque tinha na pele da maxila inferior uma barbada.


Fiquei observando os seus movimentos e atitudes por um bom tempo. Notei que estava com uma das mãos carregando outra fruta. Colocou-a na boca e começou a devorá-la com imensa volúpia e deleite. Eu lá em baixo senti vontade de saborear também. Comecei a procurar a fruta lançando o olhar sobre os galhos mais finos e atentos aos movimentos do símio.


Quando terminou de saboreá-la jogou novamente o caroço sobre a minha cabeça. Soltei um grito e falei, - “ô seu mal-educado”, vai jogar na cabeça do seu companheiro, porque ao seu lado tinha mais um da raça.


Parece que ficaram satisfeitos com a pontaria, acertando a mim que era o seu alvo. Começou outra vez aquela cantoria que me atraiu a busca dos sons da manhã, bem diferente do gorjeio da família de sabiás-laranjeiras que habitam as arvore lá de casa.


Fiquei observando não achando nenhuma graça, e eles parecendo que riam soltando gargalhadas e emitindo um som bem diferente. De repente um deles soltou um esguicho que vinha em minha direção trazida pelo vento que agora se tornava mais forte. O cheiro era insuportável, antes que me atingisse, dei um pulo para traz; falseei o pé e caí sentado sobre a guia da rua.
 

Levantei-me e olhei para o alto. Não estavam mais, deram no pé, porque eu já tinha apanhado uma pedra para espantá-los. Voltei para casa e fui consultar a enciclopédia dos bichos para definir o tipo de símios que produziram aqueles sons, que não souberam respeitar os seres humanos que os protege para que sua raça não se acabe.

 
Depois da consulta, cheguei à conclusão tratar-se da família dos símios denominados de Guariba. Se novamente eu escutar aqueles sons não vou ser mais curioso de ir até lá. Vou “recomendar” aos meus vizinhos, dizendo tratar-se de animais maravilhosos e, quem sabe, tenham a mesma “sorte” que encontrei.

 
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PRECIOSO TEMPO

Entardecer no Rio de Janeiro- Visto do Pão de Açúcar em 23/12/2012


O tempo de uma pessoa
Passa rapidamente
Há quem não se importe
Gastando-o displicentemente.
Não o menospreze
Ele não dura para sempre
Mantenha-se consciente
Aproveite bem o presente.
Ante às dificuldades
Não perca a fé, fique sorridente  
Esparrame amor e generosidade
Condutores do caminho  para a verdade.
Seja o piloto responsável
Pelo barco de tua vida
Para  não naufragar na adversidade
Enfrentando com sabedoria a tempestade.
Siga o exemplo de uma bela aŕvore
Que por anos foi sendo cuidada
Sofreu toda vez ao ser podada
Crescendo firme e fortificada.
Tenha coração de agradecimento
Pela oportunidade de cada momento
Perdoe, seja humilde, peça perdão
Enfim, ao se esgotar o precioso tempo
Terá sido nobre, cumpriu bem tua missão. 
 
Rosana Montero Cappi
  Poema publicado na Coletânea CENAPEC História e Poesia
                                             Lançamento 01 de Dezembro de 2012
www.rosanacappi24x7.blogspot.com