terça-feira, 23 de novembro de 2010
LATENTES DESEJOS
Perco-me no aroma
Do teu corpo insaciável,
Nas mordidas faladas
Aos pés do ouvido,
No tatear dos meus sonhos
molhados; nas
Tuas mãos noturnas
A fantasiar meus
Diurnos dias.
Perco-me no tecer da tua boca
Nua, a escorregar sem
Siso rumo ao pecado,
Perco-me na dor da espera
que desespera, que corre rumo
Ao desejo infinito,
Perco-me no rasgo da minha
Voz pálida, que jaz de sede
na porta da tua foz.
***
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Belo escrito. Muito bom... Abraços, do Antonio.
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