Tiro todo o mofo
Corro atrás de conforto
Ao longe peço socorro
Atos às vezes de desgosto
Sempre ao mês de Agosto
Tudo pelo bom gosto
Mais ainda aceito restos
Tenho como méritos
Por ter dado créditos
Aos meus débitos, incertos.
Agora vou embora
Ver teia onde mora
Passando tudo limpo agora
Sentir cheiro de primavera
Teias não há em minha janela
Logo vou eu atrás dela
Pelo quadro de aquarela
Entre a beleza da libélula.
Natureza com mofo/teia
Continua ser bela.
Luiz Carlos Freitas
Calufrey
wwwcalufrey.blogspot.com
Um poema angustiante, quando ficamos presos dentro de nós mesmos, aguardando a pessoa idealizada por nossas mentes,
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