Desventuras
Nas ruas que nunca passei,
Ruas de qualquer endereço
Lugares em que nunca estive
Sonhos que nunca sonhei
Tu dizes que não te lembras
Eu finjo que esqueço...
Como se fora um dia
Sem pressa
Juntando restos
Que me haviam
Que me restam
Em versos perdidos
De uma antiga poesia
Acabou-se a festa
Não há mais fantasias
O abismo é logo ali em frente
Só me resta a travessia
É o corte
É o fio da navalha
É o mundo
É a morte
É o amor sob a mortalha
(©by Adilson S. Silva)
Meu amigo, que bela criação! Intensa! - Parabéns! - Abração
ResponderExcluirPoesia muito bela, profunda, carregada de intensos sentimentos; gostei muito!
ResponderExcluirEunice
obrigado Claudio e Eunice ... vcs são sempre amaveis ... abraços poeticos
ResponderExcluir