Meu país tinha palmeiras,
Lá cantava o Sabiá;
Que hoje quase não canta
Porque poucos deles há.
Nosso céu, tem sim, estrelas,
Mas, nas várzeas não há flores,
Nossos bosques têm queimadas,
Há mais ódio e desamores.
Ao deitar, todas as noites,
A lembrar ponho-me cá;
Daquelas lindas palmeiras,
Do canto do Sabiá.
Meu país tinha primores,
Mas já não os vejo cá.
Ao lembrar –sozinho, à noite-
Quanta tristeza me dá!
Onde estão minhas palmeiras,
Onde anda o Sabiá?
Permita-me, Deus que eu morra,
Sem que tenha de ver cá;
Mais depredação das matas
E a extinção do Sabiá,
Destas matas brasileiras
Qu’igual no mundo não há.
Miriam Panihghel Catvalho
Grande, Miriam Panihghel Catvalho - Seus versos simples em paráfrases, demonstram não ser mesmo necessária a antipatia e arrogâncias dos "istas" consertadores do mundo, que só arranjam encrencas e inimigos. Este, suponho, seja o caminho: simplicidade e firmeza. abraço:
ResponderExcluirvadia burra não manja das paráfrase +fik xiu #vlwflw
ResponderExcluirGay
Excluir😡Não liga para ele
ExcluirEu adorei
Me ajudou bastante !
Como alguém tem a capacidade de entrar em um blog e, através do anonimato de uma tela, valer-se do ódio impregnado? Gostei da paráfrase, respeitou, sobretudo, a métrica original do grande Gonçalves Dias, consolidou o que hoje vemos horrorizados, a destruição de nosso ecossistema... o resto, é idiotice e canalhice dos que não sabem se comportar no mundo virtual.
ResponderExcluirVai a merda cr ela só Tá fazendo o trabalho dela
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