sábado, 14 de maio de 2011

Dalva Saudo > Bipolaridade



Ela tem ciclos como a água
Ciclos de depressão, início de tempestade!
Ciclos de tranqüilidade, ambigüidades bipolares, explosões de felicidades!
Depois vem a adversidade
Ciclos como a água
Às vezes calma… leve…outras em ebulição
Quando
sai a depressão,
Explode a felicidade!
Desenfreada, acalorada, extasiada!
Ciclos como a água
Calma… Nas nuvens…
Às vezes até generosa, querendo cultivar.
De repente…
Tempestuosa, ansiosa!
Se você a conheceu calma,
Como a chuva refrescante que o povo agradece em prece
Não
se decepcione ao vê-la na adversidade!
Nem a abandone!
São extremos de bipolaridade.
Ora está tranqüila e doce como as águas do rio
Outras, como o mar bravio.
É o momento em que padece.
Pela alma sensível que tem
Sente que as pessoas se encantam ao vê-la feliz
E. logo se desencantam ao vê-la infeliz.
Assim ela vai experimentando
Felicidades em excesso, tristezas profundas,
Saudades avassaladoras e dúvidas cruéis
Sonhando em ser apenas centrada,
Relembrando o arco-íris
Sereno, calmo, equilibrado.
Em cores repousastes, lá longe… no horizonte.

2 comentários:

  1. Parabéns Dalva pelo belo poema; a vida é assim, cheia de contrastes, então também nós podemos ser assim muitas vezes na vida.
    Abs. Eunice

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