quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tempestivo Tempestade

A Arte da viajosidade, recitando o verso da chuva.

Tempestivo Tempestade

Os versos itempestivos
Te mostraram um dilema
Quando a alma é pequena
Não resiste a imprevisto.

Não entende o novo riso
Que nasce de uma desgraça
Muito menos por que a garça
Tem elegância no bico.

Não sabe que a natureza
Pode ser uma revoltada
Quando tem um bom motivo
E que o homem é mendigo
Procurando esmola dada

(Na feiura há beleza)
Esquece que a natureza
É o ar que eu respiro.

O versinho itempestivo
Ruge com a tempestade
Que vem lavar a maldade
Desse estranho ser vivo

Se vive está morrendo
Se morre não está vivo
Se resolve abrir o olho
Só vê tudo distorcido
O verso é tempestivo
Registrando tudo isso.

Dija Darkdija

Um comentário:

  1. Eis o verso e reverso da medalha; é isso aí Dija, que venha a inspiração e cante a canção a seu modo de ver a vida e o mundo por onde anda.
    Parabéns!
    Eunice R. de Pontes

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