Cortaram os dedos
dos filhos e disseram
mil vezes amém.
Sopraram
um poema
de espuma
num dia
quando o sol
se espalhou
pelo mar.
A noite derramava-se
dentro dos olhos.
Homens ninavam
o tempo e vento.
Ressuscitados,
esperavam
a volta de Deus.
Em silêncio,
vestiam-se de nuvens.
Maravilhados,
ouviam as formigas
e os vaga-lumes.
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