sexta-feira, 13 de maio de 2011

Um Poema de Espuma

Cortaram os dedos
dos filhos e disseram
mil vezes amém.

Sopraram
um poema
de espuma

num dia
quando o sol

se espalhou
pelo mar.

A noite derramava-se
dentro dos olhos.

Homens ninavam
o tempo e vento.

Ressuscitados,
esperavam
a volta de Deus.

Em silêncio,
vestiam-se de nuvens.
Maravilhados,
ouviam as formigas
e os vaga-lumes.

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