quarta-feira, 22 de junho de 2011

DEVANEIOS POÉTICOS (MARCIA DAVID)


Poeta
Ah! A Alma de um poeta...
Que dor há que ele não sente?
Que feliz inocência reluz em seus olhos...
Alma de poeta que não mente,
mas é impossível decifrar.

Mergulho
Tive que mergulhar até o mais profundo
de qualquer alma e dizer: me perco.
E assim achar, manso, um suspiro de vida.
Divino absurdo de ser. Nada. E tudo.

Traduz
Traduz-me uma frase em outra língua.
Algo que me diga de onde viestes.
Traduz-me um gesto em arte benigna.
Algo que me pinte a pele e te reveles.
Traduz de preto em branco, de opaco em multicor.
Leve.

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