Marujo de minha tripulação fantasma
No caminho, o improviso,
falas, danças, cochichos...
No silêncio declino-me,
viajo ao meu interior.
Nas lembranças você se mantém vivo e ávido.
É como um rosto no espelho de minh'alma.
A quem contemplo ao meu olhar através dele.
Ali, o melhor de mim.
Sou sonhos furta-cores
dos quais me orgulho e
esqueço-me de que o tempo passou.
É a fantasia de Colombina
que não se arrepende de
ter conhecido o Pierrot...
Um transpassar de vivências minhas e suas,
as que se materializam e condensam-se no agora
e reunem sublimes momento de outrora.
Aqueles que provavelmente nunca mais voltem,
mas que ninguém pode tirar de mim.
Meu espectro amor!
Cais coberto em cor pela aurora de minha vida.
Vivido na maturidade injetada pela juvenilidade
da redescoberta do amor, ora pueril, ora carnal.
Marujo da tripulação fantasma,
intrínseca armação de minha imaginação.
Foi-se há muito e nem percebi.
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