À DERIVA
Meu pensamento navega
frio, por belos horizontes
esculpe na vida revolto mar
fica à deriva, não sabe como voltar
ao longe avisto um farol
que clareia o meu viver
vagando triste de saudades
sem rumo e nenhuma vontade
na caravela dos bravios sentidos
ruminados pelo canto do insólito amor
passageiro do vento que tece o coração
revira na sombra das águas a mágoa da ilusão
nesta intrépida agonia seu olhar encontra a Lua
e ancora de vez na doce e tenra sedução
MENDUIÑA
Luna'sCafePoetico: EU SOU MENDUINA
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