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Para onde olho, o que vejo,
É desencontro.
Ou pior, indícios de confronto.
Tenho a impressão que a maioria
Saiu, completamente, do original texto.
Atravessam, barbaramente, a melodia.
Atrapalham-se com seus sentimentos.
Aprovam uns, escondem outros.
Criam estranhas personagens,
Que se encaixam em nenhuma paisagem...
Desconhecem o respeito.
Mais ainda o que carregam no peito.
Então passam a mentir, a fingir,
Para tentar interagir...
Passam por cima, umas das outras,
Com suas personalidades rotas!
Manipulam à exaustão,
Tentando reeditar a escravidão.
O domínio
Exerce um mórbido fascínio.
Uma distorção
Desta sofrida, sofrível, ilusão.
Acho bastante engraçado a fome
Com que este mesmo homem,
Defende a vida.
Há uma obsessão em estar vivo,
Que não faz o menor sentido.
Pelo menos, não da forma como a vida,
Vem sendo vivida...
...Praticamente, perdida!
Existir tem que passar pela dignidade.
Implica em exercitar amplamente a afetividade.
Adoro tecnologia, mas se esta não se voltar,
Não passar a favorecer à Mãe Terra,
Não passar a se orientar pelas Serras,
Não haverá ciência, capaz de nos resgatar.
Palavra de quem esteve bastante envolvido
Em ambos os lados.
É com o peito comovido, que lhes afirmo:
Fico com o encantado.
Por falar em comoção:
http://www.youtube.com/watch?v=wAmtLN4PlLU&feature=g-vrec
iplay.com.br
Bom dia, Claudio. Existe uma vontade doentia de estar em evidência, de aparecer, de falar aos quatro cantos do mundo, uma urgência que se justifica pelo medo da total aniquilação, de passar em branco. Então, pinta-se a vida com cores fortes demais. Exagera-se na intensidade de relacionamentos que deveriam ficar ao nível do superficial. Acho que é isso.
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