
Não siga os meus “ais”...
Escrevo sozinho nas bandas
Escrevo sozinho nas bandas
das madrugadas.
As palavras acordadas
são as mais usadas.
Não tenho o estudo das ideias mortas.
Só conto as sílabas
seguindo as palavras tortas.
Não podo os galhos dos poemas,
porque eles se abrem
à minha passagem...
Então não vejo necessidade
de cortá-los do meu caminho.
Eu sou como o espinho:
não me bula e eu não furo.
Gosto de pisar no escuro
para ver se clareio
algum lugar vazio.
As palavras acordadas
são as mais usadas.
Não tenho o estudo das ideias mortas.
Só conto as sílabas
seguindo as palavras tortas.
Não podo os galhos dos poemas,
porque eles se abrem
à minha passagem...
Então não vejo necessidade
de cortá-los do meu caminho.
Eu sou como o espinho:
não me bula e eu não furo.
Gosto de pisar no escuro
para ver se clareio
algum lugar vazio.
A.J. Cardiais
imagem: google
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