Com toda certeza pode-se afirmar
ser a guerra a
maior prova da imbecilidade humana...
Por que não pensar em PAZ?
Pelo
menos pensar, tentando por fim a atos de terrorismo...
Ósculos e
amplexos,
Marcial
POR QUE NÃO UM ADEUS ÀS ARMAS?
Marcial
Salaverry
Com desalento e muita dor n'alma, vemos que atos de terrorismo
vem se espalhando pelo mundo inteiro, mostrando apenas a incrível selvageria que
existe dentro de alma de certas criaturas que se intitulam "seres humanos", mas
apenas mostram que jamais conseguirão serem humanos...
Sempre se discutiu
muito sobre a guerra, sobre o terror, ou melhor, sobre as guerras, e o terror
nelas implícito, sem que se pudesse chegar a uma conclusão conclusiva sobre seus
comos e porquês, e assim, nunca se soube quais as reais causas, que aliás, podem
ser atribuidas à imbecilidade do bicho gente...
Voltando na História do
Mundo, é fácil chegar-se à conclusão de que em todas as guerras havidas, não se
conseguirá analisar o real motivo ou sequer o porque dela ter começado, podendo
mesmo serem atribuidas a um mau funcionamento do recheio da caixa craniana de
certas figuras soturnas...
Antigamente, guerreava-se muito por questões
religiosas. Mas o fator religioso era mero subterfúgio. O real motivo sempre
foi a ambição exacerbada de alguém, com o desejo de dominar outros povos, e
talvez o mundo, e assim, podemos constatar que houve muitos tiranos que
assumiram abertamente que seu único desejo era submeter a seu jugo todos os
povos. Seu sonho delirante era dominar o mundo. Esses pelo menos foram
coerentes, assumiram perante a História que o real motivo que os levou à guerra,
era assumir a liderança mundial sem restrições. Mesmo que apenas reinasse sobre
ruínas. Mas seria ele o "Dono do Mundo". Embora destruído, mas seria o "seu
mundo".
Agora esses mesmos motivos ficam ocultos sob a pretensa alegação
de devolver a liberdade, ou de eliminar dissensões internas, ou de simplesmente
provar quem é mais maluco... Enfim, sob diversos disfarces, o mesmo velho e
surrado motivo... A ambição do poder... O simples fato de querer aparecer como
"O Grande Líder"... Mas, líder do que, líder de quem?
Sobre a guerra,
recebi de L'Inconnu, uma mensagem bem adequada, principalmente analisando bem a
realidade das guerras modernas:
"A guerra é um massacre entre gente que
não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas que não se
massacram."
Uma grande verdade, pois os soldados que são enviados
para o front, em sua maioria, não sabem o que estão fazendo lá. Apenas que
precisam se defender de outros que vão tentar mata-los. Não sabem quem são seus
inimigos, apenas sabem que seus chefes disseram que eles precisam ser
patriotas. E que lhes disseram que precisam ser heróis e morrer pela Pátria,
mas tais chefetes esqueceram-se de acrescentar que o verdadeiro heroísmo seria
viver pela Pátria, trabalhando pela Paz, dando um adeus às armas.
Esqueceram de dizer que são meros "bois de piranha", para permitir que
alguns líderes liberem sua sanha. Sempre ficando patente que o único
beneficiado será o ego monstruoso dessas "personalidades", e, principalmente a
indústria de armamentos que a cada guerra, a cada revolução, ou a cada mera
rebelião interna, sempre fatura milhões.
São as pessoas que "se conhecem, mas
que não se massacram"... Limitam-se a fazer pronunciamentos, incitando os bois,
digo, os soldados a se digladiarem, "em nome da Pátria". Tá bom... "Me engana
que eu gosto". E o que dizer então dos tais "homens-bomba", que sabem que vão
morrer, sabem que vão se explodir, mas vão levar uns quantos inocentes com ele.
O que será que se passa na cabeça dessas criaturas infelizes?
A maneira
correta de se definir a coisa, era fazer com que os interessados fossem resolver
no velho esquema do duelo pessoal quem é o "maioral", ao invés de sacrificar
milhões de vidas, apenas para satisfazer suas vaidades pessoais, e os bolsos dos
interessados. Não seria a melhor maneira?
A melhor maneira, seria um
"ADEUS ÀS ARMAS". Experimentem fazer guerra sem armas... Não dá...
E assim,
quem sabe, com esse "Adeus às Armas", o mundo poderia ter, UM LINDO DIA... ou
pelo menos,
conseguir viver UM NOVO DIA, que esperamos poder repetir por
muito tempo ainda... Quem viver, verá.
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