Devemos convir que personalidade,
é uma questão de... personalidade, claro...
Como cada qual tem sua personalidade,
é tudo uma questão de livre arbítrio,
como usa-la, e como devemos respeitá-la...
Osculos e amplexos,
Marcial
é uma questão de... personalidade, claro...
Como cada qual tem sua personalidade,
é tudo uma questão de livre arbítrio,
como usa-la, e como devemos respeitá-la...
Osculos e amplexos,
Marcial
A PERSONALIDADE É ALGO A SER RESPEITADO
Marcial Salaverry
Considerando que cada qual tem sua personalidade, devemos entender que certamente todas as nossas atitudes acabam girando em torno de nossa personalidade, mas é forçoso admitir que esta é uma das coisas mais amoldáveis que existe, pois nem sempre conseguimos respeitá-la e nem sempre a sabemos usar, tudo dependendo de certas circunstancias que surgem pela vida...
Na realidade, são poucas as pessoas que conseguem manter sua personalidade em todas as circunstancias, porque a vida está sempre exigindo um tremendo "jogo de cintura" para que possamos sobreviver. Existem casos em que precisamos adaptar nossa personalidade ao mundo que nos rodeia, pois é um pouco demais de presunção, querer que o mundo se adapte a nós. Nós é que temos que nos adaptar, pois vivemos numa sociedade.
Contudo é lícito frizar que precisamos adaptar o exterior da personalidade, são nossas atitudes que podem e devem sofrer "adaptações", porém o âmago da coisa, nosso interior deve ser mantido, salvo se obtivermos provas cabais de que estamos errados. Aí, temos que repensar nossas idéias. Chegando à conclusão de que realmente estamos errados, o sábio é modificar tudo, nem que isso represente uma guinada de 180 graus em nossa vida.
Exemplificando, em minha juventude, fui líder estudantil, ultra-esquerdista, cheio de idéias marxistas na cabeça. Organizei muitas greves estudantis. De repente, veio um estalo. Eu era apenas uma peça da máquina comunista, colocando meu rabo a prêmio, defendendo idéias alienadas. Quando reparei que os "chefetes" do movimento discutiam a burguesia, tomando uísque importado, cheguei à conclusão de que na prática a teoria era outra, e então vi que estava seguindo idéias e lideranças erradas, e pulei fora. Fui radical em minha mudança.
Agora, no que se refere ao íntimo, àquilo que todos carregamos num cantinho do cérebro, ou do coração, como queiram, penso que devemos defender com unhas e dentes, pois essa é a verdadeira "voz" de nossa alma.
Em nossos pensamentos íntimos, ninguém deve mandar, eles são nossos, só nossos. Só posso sentir pena de pessoas que se deixam comandar por outras, e assim abdicam de tudo, só para contentar outrem.
Ainda continuo pensando que realmente uma mudança de atitudes, mudar a personalidade, pode ser algo válido, mas somente quando VOCÊ mesmo chegar a essa conclusão, e não porque outras pessoas, seja lá quem for, assim o determine. É de nosso livre arbítrio mudar algo em nossa vida, desde que seja algo racional, bem pensado, e que possa ser executado.
Não devemos viver para contentar os outros, mas sim a nós mesmos. Amemo-nos e respeitemo-nos, para que também possamos amar e respeitar os que nos cercam, e sermos por eles igualmente amados e respeitados.
A grande atriz do passado, Judy Garland, deixou uma pequena pérola para nós, pobres mortais, vejam só:
"Seja sempre uma versão de 1ª categoria de si mesmo, do que uma versão de 2ª categoria de outra pessoa."
Sem dúvida alguma, isso se encaixa como uma luva em muitos casos que conheço, de pessoas que foram criados à feição, para serem imagem e semelhança de seus pais, ou então para que seus pais se sentissem realizados ao contemplar sua obra, do tipo: "Eu não consegui, mas meu filho vai realizar o meu sonho..." Isso não é legal. Quantos advogados, médicos, engenheiros, que foram obrigados a sufocar seus pendores artísticos, somente porque seu pai quis ver esse seu sonho (seu, dele, pai) realizado, enquanto que ele, na verdade queria ser ator (e tinha talento).
Infelizmente, existem muitos assim. Obrigados a fazer o que lhes era imposto, nunca chegaram a lugar algum. Ficaram na mediocridade.
Para evitar isso, existem os famosos testes vocacionais, para que as crianças possam descobrir seus pendores, sua vocação. Na minha modesta opinião, se a criança revela talento para trabalhos manuais, é isso que ela deverá seguir. De pouco adiantará incutir em sua cabeça que artista de televisão, ou jogador de futebol (as profissões da moda no momento) ganham mais. Mais vale ser um excelente marceneiro, e fazer seu futuro com essa profissão, do que ser um péssimo ator, que jamais conseguirá algum destaque. Portanto, vai aqui minha sugestão aos jovens pais: "Deixe seu filho descobrir sua vocação." Orientar, sim. Uma boa orientação é imprescindível. Influenciar, não. A coisa deve fluir naturalmente. Claro é que, se a criança tiver vocação para traficante, ou político, deve ser melhor orientado...
Personalidade é questão que exige muita personalidade. Tanto para discuti-la, como para vivê-la. Por vezes é difícil defender os pontos de vista. Por isso é que temos sempre que ter certeza daquilo que vamos abordar, daquilo que vamos fazer. Tanto no sentido de escolher profissões, quanto no sentido de mudá-las. Tudo deve ser muito bem estudado.
E para tanto, nada melhor do que ter UM LINDO DIA neste começo de ano, repetindo-o sempre que possível, e se assim for desejado...
Marcial Salaverry
Considerando que cada qual tem sua personalidade, devemos entender que certamente todas as nossas atitudes acabam girando em torno de nossa personalidade, mas é forçoso admitir que esta é uma das coisas mais amoldáveis que existe, pois nem sempre conseguimos respeitá-la e nem sempre a sabemos usar, tudo dependendo de certas circunstancias que surgem pela vida...
Na realidade, são poucas as pessoas que conseguem manter sua personalidade em todas as circunstancias, porque a vida está sempre exigindo um tremendo "jogo de cintura" para que possamos sobreviver. Existem casos em que precisamos adaptar nossa personalidade ao mundo que nos rodeia, pois é um pouco demais de presunção, querer que o mundo se adapte a nós. Nós é que temos que nos adaptar, pois vivemos numa sociedade.
Contudo é lícito frizar que precisamos adaptar o exterior da personalidade, são nossas atitudes que podem e devem sofrer "adaptações", porém o âmago da coisa, nosso interior deve ser mantido, salvo se obtivermos provas cabais de que estamos errados. Aí, temos que repensar nossas idéias. Chegando à conclusão de que realmente estamos errados, o sábio é modificar tudo, nem que isso represente uma guinada de 180 graus em nossa vida.
Exemplificando, em minha juventude, fui líder estudantil, ultra-esquerdista, cheio de idéias marxistas na cabeça. Organizei muitas greves estudantis. De repente, veio um estalo. Eu era apenas uma peça da máquina comunista, colocando meu rabo a prêmio, defendendo idéias alienadas. Quando reparei que os "chefetes" do movimento discutiam a burguesia, tomando uísque importado, cheguei à conclusão de que na prática a teoria era outra, e então vi que estava seguindo idéias e lideranças erradas, e pulei fora. Fui radical em minha mudança.
Agora, no que se refere ao íntimo, àquilo que todos carregamos num cantinho do cérebro, ou do coração, como queiram, penso que devemos defender com unhas e dentes, pois essa é a verdadeira "voz" de nossa alma.
Em nossos pensamentos íntimos, ninguém deve mandar, eles são nossos, só nossos. Só posso sentir pena de pessoas que se deixam comandar por outras, e assim abdicam de tudo, só para contentar outrem.
Ainda continuo pensando que realmente uma mudança de atitudes, mudar a personalidade, pode ser algo válido, mas somente quando VOCÊ mesmo chegar a essa conclusão, e não porque outras pessoas, seja lá quem for, assim o determine. É de nosso livre arbítrio mudar algo em nossa vida, desde que seja algo racional, bem pensado, e que possa ser executado.
Não devemos viver para contentar os outros, mas sim a nós mesmos. Amemo-nos e respeitemo-nos, para que também possamos amar e respeitar os que nos cercam, e sermos por eles igualmente amados e respeitados.
A grande atriz do passado, Judy Garland, deixou uma pequena pérola para nós, pobres mortais, vejam só:
"Seja sempre uma versão de 1ª categoria de si mesmo, do que uma versão de 2ª categoria de outra pessoa."
Sem dúvida alguma, isso se encaixa como uma luva em muitos casos que conheço, de pessoas que foram criados à feição, para serem imagem e semelhança de seus pais, ou então para que seus pais se sentissem realizados ao contemplar sua obra, do tipo: "Eu não consegui, mas meu filho vai realizar o meu sonho..." Isso não é legal. Quantos advogados, médicos, engenheiros, que foram obrigados a sufocar seus pendores artísticos, somente porque seu pai quis ver esse seu sonho (seu, dele, pai) realizado, enquanto que ele, na verdade queria ser ator (e tinha talento).
Infelizmente, existem muitos assim. Obrigados a fazer o que lhes era imposto, nunca chegaram a lugar algum. Ficaram na mediocridade.
Para evitar isso, existem os famosos testes vocacionais, para que as crianças possam descobrir seus pendores, sua vocação. Na minha modesta opinião, se a criança revela talento para trabalhos manuais, é isso que ela deverá seguir. De pouco adiantará incutir em sua cabeça que artista de televisão, ou jogador de futebol (as profissões da moda no momento) ganham mais. Mais vale ser um excelente marceneiro, e fazer seu futuro com essa profissão, do que ser um péssimo ator, que jamais conseguirá algum destaque. Portanto, vai aqui minha sugestão aos jovens pais: "Deixe seu filho descobrir sua vocação." Orientar, sim. Uma boa orientação é imprescindível. Influenciar, não. A coisa deve fluir naturalmente. Claro é que, se a criança tiver vocação para traficante, ou político, deve ser melhor orientado...
Personalidade é questão que exige muita personalidade. Tanto para discuti-la, como para vivê-la. Por vezes é difícil defender os pontos de vista. Por isso é que temos sempre que ter certeza daquilo que vamos abordar, daquilo que vamos fazer. Tanto no sentido de escolher profissões, quanto no sentido de mudá-las. Tudo deve ser muito bem estudado.
E para tanto, nada melhor do que ter UM LINDO DIA neste começo de ano, repetindo-o sempre que possível, e se assim for desejado...
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