sexta-feira, 25 de maio de 2018

Dono dos meus caprichos

Dono dos meus caprichos Vem satisfazer-me agora, deixa tudo e sobe no teu cavalo alado. Pega carona com o vento Ou, como um navio mercante, ancora no porto da minha vida e traze o que de melhor tens para mim. E, ao chegares, faze-te meu como só tu sabes ser. Toma a mim e me doma como preciso ser domada. Leva-me às maiores alturas e sejamos um, como já somos abençoados por Deus. Respeita meu espaço e delimita o teu para que não usurpamos um do outro em tragédia, e não permitas que nos percamos no tempo, no cotidiano vil, nem nas assolações da mesmice. Inovemos em uma dança, tu e eu, eu e tu, par perfeito, dançante e cantante na sinfonia da vida. E, quando o inverno de nossas vidas chegar, que possamos nos lembrar, tu de mim, eu de ti, para sempre nós, eternamente um. Texto de Teresa Azevedo retirado do livro “Você , meu porto  Pinturas de Sir Francis Bernard Dicksee (1853-1928) - pintot e ilustrador inglês da Era Vitoriana  r:nbm-23/05/18

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