Com toda certeza pode-se afirmar
ser a guerra a
maior prova da imbecilidade humana...
Por que não pensar em PAZ?
Ósculos e
amplexos,
Marcial
Texto escrito em 03/08/2005, mas que é antigo como o
mundo,
e mais atual do que nunca, pois a ambição desmedida de
alguns,
sempre vai se sobrepor ao pobre bom senso, e assim, a
PAZ, COMO A
VIDA, SÃO ARTIGOS EM EXTINÇÃO...
ADEUS ÀS ARMAS ou O QUE NA REALIDADE É A
GUERRA
Marcial Salaverry
Sempre se discutiu muito sobre a guerra, ou
melhor, sobre as guerras, sem que se pudesse chegar a uma conclusão conclusiva
sobre seus comos e porquês. Nunca se soube quais as reais causas, ou o porquê de
seu início...
Voltando na História do Mundo, é fácil chegar-se à
conclusão de que em todas as guerras havidas, não se conseguirá analisar o real
motivo ou sequer o motivo dela ter começado. Antigamente, guerreava-se muito
por questões religiosas. Mas o fator religioso era mero subterfúgio. O real
motivo sempre foi a ambição exacerbada de alguém, com o desejo de dominar outros
povos, e talvez o mundo, ainda que destruido...
Houve muitos tiranos que
assumiram abertamente que seu único desejo era submeter a seu jugo todos os
povos. Seu sonho delirante era dominar o mundo. Esses pelo menos foram
coerentes, assumiram perante a História que o real motivo que os levou à guerra,
era assumir a liderança mundial sem restrições. Mesmo que apenas reinasse sobre
ruínas. Mas seria ele o "Dono do Mundo". Embora destruído, mas seria o "seu
mundo", evidenciando serem seres insanos de verdade...
Agora esses mesmos
motivos ficam ocultos sob a pretensa alegação de devolver a liberdade, ou de
eliminar dissensões internas... Enfim, sob uma capa de magnanimidade, o mesmo
velho e surrado motivo, ou seja, A AMBIÇÃO DO PODER.
Sobre a guerra,
recebi de L'Inconnu, uma mensagem bem adequada, principalmente analisando bem a
realidade das guerras modernas:
"A guerra é um massacre entre gente que
não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas que não se
massacram."
Uma grande verdade, pois os soldados que são enviados
para o front, em sua maioria, não sabem o que estão fazendo lá. Apenas que
precisam se defender de outros que vão tentar mata-los. Não sabem quem são seus
inimigos, apenas sabem que seus chefes disseram que eles precisam ser
patriotas. E que lhes disseram que precisam ser heróis e morrer pela Pátria,
mas se esqueceram de acrescentar que o verdadeiro heroísmo seria viver pela
Pátria, trabalhando pela Paz, dando um adeus às armas.
Esqueceram de dizer
que são meros "bois de piranha", para permitir que alguns líderes liberem sua
sanha. Sempre ficando patente que o único beneficiado será o ego monstruoso
dessas "personalidades", e, principalmente a indústria de armamentos que a cada
guerra, a cada revolução, ou a cada mera rebelião interna, sempre fatura
milhões.
Essas na realidade, são as pessoas que "se conhecem, mas que não
se massacram"... Limitam-se a fazer pronunciamentos, incitando os bois, digo,
os soldados a se digladiarem, "em nome da Pátria". Tá bom... "Me engana que eu
gosto".
A maneira correta de se definir a coisa, era fazer com que os
interessados fossem resolver no velho esquema do duelo pessoal quem é o
"maioral", ao invés de sacrificar milhões de vidas, apenas para satisfazer suas
vaidades pessoais, e os bolsos dos interessados. Não seria essa, a melhor
maneira?
A melhor maneira, seria um "ADEUS ÀS ARMAS". Experimentem fazer
guerra sem armas... Não dá...
E assim, quem sabe, com esse "Adeus às
Armas", o mundo poderia ter, UM LINDO DIA... ou pelo menos, UM NOVO DIA, que
poderia ser lindo, havendo PAZ, mantendo ainda acesa a chama da vida e da
esperança, chama que chama a vida e a esperança de PAZ...
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