sexta-feira, 3 de setembro de 2010

CHAMADO

Lí, em teus olhos,
um dilúvio a se espraiar
sobre mim
e, nas certezas que tenho.
Que venha esse turbilhão
como um rolo compressor,
com toda fúria,
todo tesão
e me invada por inteiro.
Nesse mar de paixão,
em que a areia beija o sal,
não vamos morrer na praia.
Sem nos reprimir -e ao mundo,
mais vale um mergulho pro-fundo.

                                             Zé Carlos batalhafam

Um comentário:

  1. Todos nós, poetas... Temos o dom de ler os olhos!! Lindo, poeta!! Aline

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