terça-feira, 2 de novembro de 2010

MOLEQUE




Andando pelas matas, lá vai ele

Sobre em árvores, desce morros

Moleque maroto, sem destino

Percorre a vida como se fosse um rio

Medo não tem, sobe, gira sobre os mais altos tocos

Jeito de índio, palavras de ancião

Como pode um moleque tosco nos dar muito se tem tão pouco

HELENA BUARQUE

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