quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Homenagem, ainda que tardia, ao Dia da Consciência Negra

Escreve a minha cor sem cor, a cor da estupidez
No despudor descreve a dor da tua cor, na cor sem vez...
Ufana a sensatez do amor na flor dessa altivez
É
livre e eternamente emana amor a cor de tua tez(George Arribas)

Negritude límpidas dos tempos de dor.
Mas ainda assim sofres tamanhos acoites..
De tantas escuras e terríveis noites.
Quando és barrado em uma porta de banco.
Quando andas nas ruas atrás de alguém,
Quando amas um branco.
Quando vives pelos caminhos dos "caras pálidas".
"Não temos preconceito", dizemos todos.
Mas quantos de nós sequer o ocultamos.
E contra este bravo povo blasfemamos.
Covardia cultural de tamanha ignorância.
Desnudamo-nos de todos de nossa pele.
E tão somente sejamos gente!


                  (Teresa Azevedo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O PORTAL DO POETA BRASILEIRO AGRADECE SEU COMENTÁRIO!