Qual lua bebendo o mar qual
Baloiço do coqueiro,
Qual folha livre ao vento
Eu afago teus cabelos
Qual névoa branda e serena que
Voa por sobre o ar,
Eu menestrel sem acordes
Canto o teu meigo olhar.
Qual mão virgem sem pecado,
Dedilho o seu apogeu,
Erriço teus íntimos sonhos, vagueio
No corpo teu...
Qual miragem infinita, rebusco
teu ledo olhar, navego em
pensamentos, moro no meu esperar.
***
Baloiço do coqueiro,
Qual folha livre ao vento
Eu afago teus cabelos
Qual névoa branda e serena que
Voa por sobre o ar,
Eu menestrel sem acordes
Canto o teu meigo olhar.
Qual mão virgem sem pecado,
Dedilho o seu apogeu,
Erriço teus íntimos sonhos, vagueio
No corpo teu...
Qual miragem infinita, rebusco
teu ledo olhar, navego em
pensamentos, moro no meu esperar.
***
Acho muito interessante como as poesias mudam de tom conforme a região do poeta, no nordeste geralmente tem tom de mar, no Mato Grosso é mais num tom "vaqueiro" em São Paulo quem dá o tom é a cidade.
ResponderExcluirGosto muito deste blog por causa da diversidade.
Lindo poema !
ResponderExcluirComeço, meio e fim impecávelmente belo !
Parabéns.
Charlyane Mirielle