sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Espelho de Cristal



Hoje mirei o espelho de minha vida.
Penetrei fundo em meu espirito.
Assisti atônito o meu passado!
Chorei a dor de uma saudade.

Senti o a vida se esvair deste débil corpo,
Acenando um frio adeus sem escrúpulos.
Outra vida se alimentando de minha vida,
Putrificando o que ainda resta neste ser.

Entre todas as lembranças que inda paira...
Nesta conturbada mente outrora sonhadora!
Baila em delicada coreografia a fada menina...

Vestida de plumas e sedas azuis...
Soprando o vento macio da despedida,
Onde a morte, faz reverencia e a vida... Inicia!

Baroneto.

2 comentários:

  1. Belo soneto! Tem um quê de Cruz e Sousa.
    Parabéns!

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  2. Um simbolista contemporaneo,fazendo da dor da saudade e da morte...POESIA! Muito bom!!! Poste mais!! Aline

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