sexta-feira, 8 de abril de 2011
À CORA CORALINA
À CORA CORALINA
Tua poesia, Cora Coralina,
tão fina, tem brilho próprio.
Teus versos, tão doces quanto
os doces que fazias, correm
soltos, num doce remanso,
a mostrar todas as mulheres
que existem dentro de ti.
Mulher de nossa terra, brasileira,
tão forte quanto o mais bravo guerreiro.
Mulher coragem, trigueira, mas
também doceira, poetisa e faceira.
Teus versos me encantaram e comoveram
com sua mais pura e rara beleza.
Teus versos refletem a alma e a vida goiana;
tua poesia, Cora Coralina, é simplesmente divina.
Mulher da terra que tanto amaste,
deixaste a infância da desajeitada Aninha
para te tornares estrela da vida inteira,
como o poeta Manuel Bandeira.
Pixinguinha, grande mestre compositor,
fez um buquê que não se esquece jamais,
de belas e sublimes notas musicais...
Cora Coralina, antes tão preterida, agora
mestra das mestras, a preferida, cultivaste
lindas rosas, rainha das flores e fizeste outro
buquê de inesquecíveis versos angelicais;
Cora Coralina, excelsa rainha...
Eunice Rodrigues de Pontes
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