sexta-feira, 24 de junho de 2011
O Ultimo Rabisco
Um soluço sufocado na garganta.
Mão trêmula quase sem força.
Lágrimas escorrem pela triste face,
Pensamentos abandonam os versos!
Ele sabe que será sua ultima fantasia.
Nunca esteve mesmo no ápice da fama!
Ou tão pouco foi ídolo de tua eterna musa.
Escreve por entre rabiscos um verso,
Mal construía uma estrofe... Vazia.
Lança-se ao destino da própria sorte!
Ampara a dor, espera a morte!
O que lhe resta agora?
Se a alma clama e chora...
Desejos que antes do cair da aurora,
O ultimo suspiro não demore.
Aos cães deixou o seu legado!
Aos abutres a sua indiferença.
Ao único sonho de felicidade...
Deixou escrito em sua lápide.
Até mesmo antes de o sol raiar...
Tu foste à luz de paz a brilhar!
Nos olhos que na vida e na morte...
Irá contigo sonhar!
Baroneto
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