Fevereiro
ferve desejos
no compasso
quase eterno
da alegria.
O frevo passa
entre as pedras,
o ar prepara
e transforma a pele
nos dias de sol.
Recife e Olinda se casam.
Há euforia dentro dos olhos
dos bonecos de pau e pano.
Nos cantos e marchas,
laços se desatam,
lavam-se na chuva.
O momento que passa
é fagulha na água.
Na curva do pé,
Na palma da mão.
Há energia nas cores
em movimento no chão.
Pássaros
pousam nuvens
o frevo aquece
o templo da alma.
É... Isto é carnaval... Muito bom... Abraços poetanos...
ResponderExcluirObrigado, Cícero. Bom carnaval.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"Fevereiro" é o título do poema.
Excluir