quarta-feira, 14 de março de 2012

Um Verso Agora

Na boca das feras,
dentes quebrados
roem ossos gelados;
mascam chicletes
de morango e coco.

Sobram ais...
lá se vão anéis
ao sol ao vento.

Sobram facas,
punhais,canhões.

Poemas amargam
curam matam,ferem;

engolem a seco,
palavras amassadas
em chumbo e vidro.


A poesia agarra o tempo
varre o vento um verso agora.

Cora corre morre
cortam folhas
árvores móveis.

os dias passam,
vestem a poeira,
ouvem trovões.

Um fio tecido em nada
a poesia compra
e paga...
rasga tostões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O PORTAL DO POETA BRASILEIRO AGRADECE SEU COMENTÁRIO!