Na boca das feras,
dentes quebrados
roem ossos gelados;
mascam chicletes
de morango e coco.
Sobram ais...
lá se vão anéis
ao sol ao vento.
Sobram facas,
punhais,canhões.
Poemas amargam
curam matam,ferem;
engolem a seco,
palavras amassadas
em chumbo e vidro.
A poesia agarra o tempo
varre o vento um verso agora.
Cora corre morre
cortam folhas
árvores móveis.
os dias passam,
vestem a poeira,
ouvem trovões.
Um fio tecido em nada
a poesia compra
e paga...
rasga tostões.
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