Vida que consome minha vida...
De ti só lembrança hão de restar.
Cairá no corpo inerte a escuridão,
Liberdade, alma no infinito a vagar.
Lírios nos campos, véu de noiva...
Suspira a relva no delicado toque
Da brisa molhada pelo sereno
Que fora da madrugada o orvalho.
Aos poucos, despeço-me da vida.
Pois sei que o ser não morre jamais
Vou ao encontro dos imortais....
Como pétalas caídas no inverno...
Sou renascença brilho de fina luz...
Criado no seio do sopro divino.
Baroneto.
Mas que lindo! Seria bom se todos tivéssemos esta consciência na hora da morte...
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