quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Paisagem de barro





Logo esta lá o ser pobre
Bem perto ao lado sul
Longe ao lado norte
Bem próximos aos "seres nobres"
Lindos vão-se cobrindo os prédios
Por uma paisagem de tédio
Não há de haver mais remédio
Olha aquele morro!
Antes de beleza natural
Hoje mero Carnaval
Construídos às vezes de pau
Por um pobre animal
Por que tens que viver e tal
Oh, vida natural!
Longe agora é o normal
Árvores perdem lugares
Por tijolos de barro
Em pouco, se tornando um bairro
Naturalmente mais raro
Futuramente não Hilário
Tornar-se-á paisagem...
De barro.


Luiz Carlos Freitas
Calufrey
wwwcalufrey.blogspot.com 

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