Forcejo e reforcejo
Com recalcitrante veemência
O parto de um mero poema:
A minha verve, ao contrário,
Quer se manter inerte,
Em coma, inacessível á pena
Deste poeta-náufrago!
Penso em solfejar
Hinos que esquartejem
A opressão, a amorosa decepção e o flagelo:
Mas, pelo oceano da mente, me navega a nau do deserto.
O pensamento meu --- afinal de contas ---
Hoje não deseja degustar o sol da poesia:
Anseia, a bem da verdade, ser o mor cemitério das ventanias!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Olá,
ResponderExcluirTem hora que o flagelo toma conta de nós...
Para quer possamos nos sair bem de todas as situações:
Vou fazer uma semana de reflexões, a partir de amanhã, com textos sobre o silêncio, acompanha,tá?
Saudações com votos de paz e alegria no fim de semana.
E em silêncio, iremos pensando e repensendo, bem ao longe, bem atrás dos altos montes... Abraços poetanos...
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