segunda-feira, 15 de novembro de 2010
A Taça eo Espelho
No salão onde ditosas damas bailavam,
A orquestra harmoniosa melodia tocava.
Quase que despercebido por entre as cortinas...
Ele, o ébrio a uma taça a sua vida desabafava.
Misturando-se ao fino vinho tinto,
As lagrimas que por sua face rolavam...
Depositavam-se na mesma taça de bebida.
Que nas tremulas mãos se equilibrava!
Entre momentos de realidade e delírios..
Retirando de um vaso uma delicada flor!
Brada eufóricos quase que em rimas...
Seu abandono como se fora uma trágica poesia
Mirando-se em seus lamentos, absurdos ou não.
Senti-me como se estivesse frente a um espelho,
Onde vi refletido nas palavras do ébrio louco...
As lágrimas que trago oculta em meu coração!
Assim na taça deposito meus desabafos.
No espelho o reflexo de minha dor!
No pensamento a imagem da mulher...
Na alma a simplicidade do verdadeiro amor!
Baroneto.
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Muito bem, meu caro poeta. Esta é mais uma rica postagem e escrito... Ótimo...
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