sábado, 4 de junho de 2011
Carne macia
Regada a champagne francês
carne macia, nudez
degustação a bel prazer
cada mordida um delírio
arranca-me pedaços, votos, traços.
cura carências, cadências
Incendeia e espalha, retalha
Sacia-se e deixa-me
E eu, à mesa dura e fria volto.
Entregue sem relutar.
Preferiria estar aí ao seu lado
jogando conversa fora
sem querer ir embora
risos precisos
sem murmúrios
conversa incerta
louca e aberta
malícia e medo
segredo e afã
galanteios, meios de mim
plurimetamorfos
“Você e eu!
Eu e você!”
Teresa Azevedo
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PARABÉNS
ResponderExcluirVOCÊ MOSTRA QUE PODEMOS FALAR DO AMOR EM FORMA POÉTICA E SENTIMENTAL
Claro que podemos minha querida Dalva. Obrigada querida. Beijos
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