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O desalento que a tudo faz noite,
E a solidão que teima em chegar
Vestidos de mar e vento em acoite
Levam à longe o encanto do olhar
E o pesar vai ao peito queimando
Montão de fel, tormenta de dor.
Ermo e turvo o viver vai ficando
E a alma ferida perde o fulgor
E aquele amor, primavera tardia,
De aroma suave de terra molhada
Rosa encarnada exalando alegria
Fez-se névoa densa na madrugada.
E o desalento, produto de extremos,
Num dançar frenético, aflição no peito,
Vem mais uma vez se fazer presente
Na desilusão de um amor insatisfeito.
E a solidão que teima em chegar
Vestidos de mar e vento em acoite
Levam à longe o encanto do olhar
E o pesar vai ao peito queimando
Montão de fel, tormenta de dor.
Ermo e turvo o viver vai ficando
E a alma ferida perde o fulgor
E aquele amor, primavera tardia,
De aroma suave de terra molhada
Rosa encarnada exalando alegria
Fez-se névoa densa na madrugada.
E o desalento, produto de extremos,
Num dançar frenético, aflição no peito,
Vem mais uma vez se fazer presente
Na desilusão de um amor insatisfeito.
Ceiça Lima
Contato: ceicaurb@hotmail.com
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