sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lirica

Que a lirica
dos versos
e verbos
do louco Poeta Errante
celebre os ritos
do amor constante

e

que o Canto de Orfeu
vença o Hades sombrio
e restaure a esperança
que esteve
por um fio

e por fim, que tudo
mais aconteça
para que poetas e loucos
façam ouvidos moucos
à fealdade do Mundo;
e que tais só descrevam
o lirismo de Cristina,
como só a poesia
ensina.

Para Cristina, esposa amada.

"DA MINHA JANELA AFORA PELA JANELA DE MIM ADENTRO"



- À Guisa de Posfácio -

A MEMÓRIA PRECEITUA A HISTÓRIA. Este conto que vos deixo é presença de mim mesmo. Ténue lembrança de um distante passado cujo presente, alvoraçado, é o manifesto possível de outro prazo descartado.

CONFIGURO O IRREPARTÍVEL PATRIMÓNIO DOS LARGOS – São Pedro e o Carmo. A desacomodada e colossal amálgama de cimento confrontada com as velhas alvenarias. Fachadas de casas gastas, duradoiras, imanentes de história, que tenazmente resistiram à inteligência humana erosiva no tempo.

ESCREVO SOBRE AS PESSOAS, pois não há cidades sem gente, seus hábitos que, insoluvelmente, demarcaram, assinalando os meus Largos. Gerações que os transformaram metamorfoseando-os numa constância de vicissitudes.

DEBRUÇO-ME SOBRE A RIA FORMOSA no desejo de a tornar a ver.

A VELHA PONTE. Apanhar os barcos da carreira para a Ilha de Faro: “Santa Natália”, “Isabel Maria”, “Ria Formosa”, “Gavião”, “Alegria”, os quais, no Ramalhete, no refluxo da maré, na desmesurada contracção da navegabilidade da Ria, em marés vivas, atafulhados de gente, bastas vezes ali davam em seco.

QUANDO OS BARCOS ENCALHAVAM, faziam as maravilhas dos veranistas, os inquilinos dos Largos que vos digo. Singulares, todos eles olhavam a água salgada de negro vestida, crestada de lodo. Lodo desprendido no libertador esgaravatar da possante hélice. O mestre do leme com a máquina à ré, a toda a força, pois tudo sai por onde entra, enterra na água, cada vez mais fundo, o cadaste do barco, refazendo a navegabilidade rumo à Ilha. As ovações, o clamor repontado de palmas, traduziam a alegria após a soltura dos barcos da carreira…

SULCAR OS ESTEIROS NO SAVEIRO de vela carangueja – o “Não Te Rales”.

EU, DO SOL ASSOLAPADO, na Ilha de Faro e na duna assoreado, brumoso, sob o pano-cru da vela espreguiçado. Por sal e com maresia odorado, vislumbrava o adejar iridescentes de asas, aves que, aqui e ali, debicando iam.

PORQUE A MEMÓRIA SE CLASSIFICA COM A HISTÓRIA. Sublinho quantos me animaram: Factos, Pessoas, Locais, Móbiles.

COLHE ESTE MEU LIVRO o rememorativo de numerosos amigos.

*SÉRGIO MATOS - POETA ESCRITOR

Escandalosa

Sempre quis
Ter um motivo
Pra ficar falada
Quando encontrei O motivo...
Fui tão natural
Que ninguem
Teve muito prazer em falar_____
Alguns fingiram aceitar,
Outros nem deram atenção
Uma ficou de mal,
Depois se conformou
Pra maioria foi natural____
Todo mundo entendeu
Que falou alto o coração
E não tinha nada de mal _

Elizabeth Oliveira

Lirica

Que a lirica
de todo os
versos,
traga o mágico
ato de te amar
e
que o verbo do
louco Poeta Errante
celebre os ritos
do amor constante
e
que o Canto de Orfeu
vença o Hades sombrio
e restaure a esperança
por um fio

e, por fim, que tudo
mais aconteça
para que loucos e poetas
escrevam
o mais belo Poema
a
eterna Musa e Tema.
            
                       Para Cristina, esposa amada.

Projeção é Danação




Acho que todos sonhamos com alguém,
Que, de nós, cuide muito bem...
Tome providências,
Intua a cadência...
Minimize as dolorosas consequências.
Alguém que supra a insuportável carência.

Alguém que nos complete.
Parece que a completude não nos compete.
Imaginamo-nos eternamente,
Perpetuamente,
Dependentes
De inúmeras correntes.

Como se a nossa felicidade,
Por um motivo ou outro,
Estivesse sempre em mãos alheias.
- Estranhas cadeias –
Embora isso nos deixe loucos
E nos roube por completo a tranquilidade.

Faz parte da nossa cultura,
Esse ideal,
Embora surreal...
Todos, em determinada altura,
Embarcam nesse trem.
Mas, bem poucos se dão bem!

É uma fantasia complicada de ser realizada,
Pois está calcada em bases infundadas.
Só nós,
Sabemos de nossos nós!
Dos nossos desejos,
Da profundidade de nosso enredo.

Projetamo-nos, como insanos,
Em ondulados panos
E exigimos uma fiel reprodução...
Mas, que pretensão!
O que nos incentivaram a procurar,
São cópias de nós mesmos... Impossível de se realizar!

Ninguém pode se responsabilizar,
Ou ser responsabilizado,
Pelo nosso grau de felicidade,
De tranquilidade.
Esse dado precisa ser interiorizado.
Está em nossas “asas” decolar!

Urge que paremos com a obsessão
Da projeção!
Causa de todas as mazelas
Dos relacionamentos.
De todas as guerras
E seus apodrecimentos.

Precisamos é de cumplicidade!
De estreitos laços de amizade!
Precisamos começar
A aprender a respeitar
O que nos é diferente.
A valorizar todo tipo de gente.






Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=AKXp9Z0aHGE&feature=PlayList&p=742DDE24656AE6E2&index=32&playnext=2


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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Poemini 05

cem pés a centopéia
mil sonhos tenho eu
Wagner Marim - 29/09/2011

BEM VINDOS: DHIOGO, LUIZ E MARCELO



Dhiogo José Caetano-* Dhiogo é graduado em História pela UEG - Universidade Estadual de Goiás. Tem diversos trabalhos e artigos publicados. Seu objetivo é continuar a caminhada em direção do ensinar e aprender, corroborando para a publicação de diversos textos, livros, artigos e poemas; construindo uma caminhada em busca de conhecimento.



FLORES DO MEU JARDIM, JARDIM DAS MINHAS FLORES




Estou encantado com a magia das flores.



No meu jardim encontro, inúmeras surpresas...



A própria contemplação divina se desabrocha diante dos meus olhos.



As cores se multiplicam...



O aroma coabita todo o meu lar.



Flores complexas flores.



Um jardim que me inspira, liberta e transporta a minha alma para o além daqui!



Verde, amarelo, roxo, lilás, vermelho, rosa, branco...



Quantas flores!



No meu jardim, encontro à complexidade do tudo!



É surreal, lindo, natural e simplesmente divino.



Flores do meu jardim, jardim das minhas flores.

 

Luiz Carlos Leme Franco-*            Professor desde 1966 e médico desde 1973, poeta com trabalhos publicados em Inglês, Espanhol, Chinês e Francês, além do Português, nos E. U. A., Paris e Brasil ( três livros próprios, várias antologias e poesias avulsas em jornais e revistas em vários estados ).Tem poesias no google( picasa ) e no you tube.  Premiado muitas vezes. É verbete em livro do M. E. C. e pertence a  mais de quarenta academias de letras no Brasil, Inglaterra e Itália.  Foi fundador e editor da revistas “ Poesia & Cia.” premiada nacionalmente e “Unindo o Brasil pela Trova”, bem como fundador da academia de letras de Londrina (PR) e de várias casas do poeta, ex-presidente para o Paraná da academia Municipais de Letras, da caravelas, da casa do poeta de Londrina, da casa literária lampião de gás (SP). Pertence a quatro institutos históricos e geográficos. Pertenceu a academias de letras maçônicas e clubes literários além de membros de várias instituições literárias. Julgou em muitos concursos literários e escreveu muitos prefácios e apresentações de poetas.


QUEM ? POR QUÊ ? COMO ?




Menino, de que bandas vens?

Para que lado vais ?

Por que caminha triste

assim, sem ter onde parar?

Onde estão teus pais,

e por quem, aflito, procuras?



...................................................................................



Tua cada desfez-se,

teus pais pereceram

nas ruínas de um bombardeio

qualquer;

tuas roupas, teus utensílios,

teus brinquedos estão queimados;

Tuas coisas foram-se;

Teus amigos ? Que amigos ? Já não os tens.

Quem há de cuidar de ti,

Infeliz criança ? Quem ?



Por quê?



É.

 Luiz  Carlos Leme Franco



Marcelo de Oliveira de Sousa-* Rio de Janeiro    Pseudônimo SOM, natural do Rio de Janeiro, Professor deLíngua Portuguesa, formado na Universidade Católica do Salvador. Pós-graduado pela Faculdade Visconde de Cairu com convênio com a APLB/UNEB; Membro titular do Clube dos Escritores de Piracicaba; da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências; da União Brasileira dos Escritores; da confraria de Artistas e Poetas pela Paz – CAPPAZ;da Associação Poetas Del Mundo; participa de vários concursos de poesias, contos,publicações em jornais e revistas estaduais, nacionais e internacionais sempre conseguindo ser evidenciado pelos seus trabalhos louváveis. Organizador do Concurso Literário Anual POESIAS SEM FRONTEIRAS.Blog: http://marceleoscritor.blig.ig.com.br 

Eternamente Apaixonados




Nessa vida desvairada

O importante é arrumar a namorada

O parceiro, grande camarada!

Dividindo o caminho, uma estrada iluminada.



O tempo certo com a pessoa certa

Até iniciar a vida conjugal, a hora encantada!

Leidejose mulher esforçada

Brilha como estrela, agora casada!



Numa noite linda, comemorada...

Desemboca seu rio, iniciando sua jornada

Com Gilcimar seu príncipe encantado.



Seguirão juntos e casados

A partir de hoje, mais abençoados

Deixam todos maravilhados

Com mais um milagre de amar

E permanecerem eternamente apaixonados!



Marcelo de Oliveira Souza

 
*  SEJAM BEM VINDOS AO PORTAL DO POETA BRASILEIRO, RECEBAM O CARINHO DE TODOS NÓS !
 Aline Romariz

Um eu sob o signo de nós dois

Que saudade daquela velha paixão
Era à tarde de amor, primavera cheia de carinhos
Um sorriso, o brilho no olhar
E as promessas sobre o destino
O futuro assim traçado
Duas almas inseparáveis
Um eu e dois nós
Entrelaçados, amor puro, eterno e divino
Sentimento sob o signo de amor
Eternidade sob o signo de Paixão

Meu novo livro

Olá pessoa!

Meu novo livro solo já está a venda no site abaixo:
http://www.agbook.com.br/book/95558--Faiscas_de_Paixao

Beijos

Teresa Azevedo
Acesse meu site: www.teresaazevedo.prosaeverso.net
Blog: www.transtornobipolar-relatoscontnuos.blogspot.com
Portal do Poeta brasileiro: http://www.poetasbrasileiros.com.br/
http://portadopoetabrasileiro.blogspot.com
EU FAÇO PARTE DESTA HISTÓRIA!!!
Preserve o Meio Ambiente, sem ele não há vida, amor, poesia!

IR

Por que tu
não pára, homem?
Por que não deixas
o Mundo
em sossego?
O que esperas
encontrar nesse
outro lugar?
O amor que
nunca teve?
A paz que
sempre te fugiu?
São quimeras,
homem.
A vida haverá
de se repetir
e teus horrores
voltarão.
De novo cobrar-te-ão
a felicidade
que não tens.
O vigor que
te deixou
e o dinheiro
que acabou.
Cobrar-te-ão,
homem,
o que já não és!

Talvez,
voz do Conselho,
talvez...
Entretanto, irei;
morde-me ainda
o gosto e a vontade
de ser feliz.
Ainda respiro
o incerto prazer
da andança.
E ainda sonho
com a felicidade
dos ingênuos.
Aqui, algumas camas,
oferecem-se-me,
mas já não quero
o vazio de antes,
de durante e de depois.
Eu só quero,
voz da Razão,
tentar novamente
e quem sabe,
virar gente?
Eu só quero,
voz do Sizo,
libertar meu riso
e pensar que
cheguei n'algum
Paraíso.
Irei, sim,
voz da Prudência,
pois só eu sei
de minha urgência.
Só eu sei
dessa mágoa
que me domina;
e só eu sei
da esperança
que chamo de
Cristina.

         Para Cristina, amada esposa.

Nos sonhos posso...


Posso voar,
Posso morrer
Posso escancarar sorrisos
Dar altas gargalhadas
Posso ser rica
Posso chorar de desespero
Posso ter poderes mágicos
Posso conversar com algém lá de cima
Posso possuir o que não tenho
Posso amar o impossível
Posso ressuscitar
Posso voar de bicicleta
Posso comer de tudo proíbido
Posso estar em lugares estranhos
Nunca visitado antes
Posso ter o poder de forçar-me acordar...
Só não posso evitar de sonhar.


Este é diferente, você pode dar sua opinião,interpretar , até relatar sonhos também, basta enviar pelo meu  e-mail: mailto:edorarte51@gmail.com que eu posto lá, com seus devidos créditos.
http://sonhosdevaneiosrevelados.blogspot.com

URGENTE (MARCIA DAVID)



Dói o pé de andar latente.
Dói o corpo de sentar ...
AGORA NO BLOG DE MARCIA DAVID


O LIVRO LIBERDADE POÉTICA, 
PRIMEIRO DE POESIAS DE MARCIA DAVID

Bom, Ser Palhaço!




Nem sempre é possível pintar o nariz.
Há dias em que é complicado ser feliz...
Por vezes, a própria consciência,
Dá uma atrapalhadinha na cadência.
O ritmo emocional dá umas atravessadas,
Umas dolorosas desafinadas,
Por não encontrar o tom
Do atual som.
Nem sempre louvável,
Ou agradável!

Nesses casos, o único jeito,
É satisfazer o peito,
Focando na floresta,
Para desenrugar a testa.
Seu colo protetor,
Sempre acolhedor,
Acalma...
O calor de sua palma,
Devolve à segurança
Da temperança.


Coloca de fronte, à inevitabilidade dos fatos...
O destino dos dados!
O rio da existência,
Desaguando no mar da excelência!
Tão inevitável,
Quanto incontornável!
Tão único,
Quanto lúdico!
Tão caloroso,
Quanto maravilhoso!

Nunca me arrependi de ter conseguido pintar o nariz,
Por sobre todas as adversidades,
Leia-se: atrocidades!
Orgulho-me de sempre ter tentado fazer ao outro... ... ...  feliz!




Para Narlei




Vídeo complementar
Mara Rita
“Todo Carnaval Tem Seu Fim”
http://www.youtube.com/watch?v=U6_GKdexGTA&feature=related




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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PORTAL DO POETA BRASILEIRO: URGENTE (MARCIA DAVID)

PORTAL DO POETA BRASILEIRO: URGENTE (MARCIA DAVID): Dói o pé de andar latente. Dói o corpo de sentar ... (AGORA NO BLOG DE MARCIA DAVID http://marciadavidpoetica.blogspot.com) O LIVRO L...

Hakai

      Eis a primavera!
 Flores já desabrocham
O verde vigora.

Dora Duarte

Rotações

Às vezes o mundo gira,
ás vezes o mundo para.
Ás vezes você é o freio,
ás vezes você é o eixo.

=]

...

Meu sonho é a poesia!


Passei a vida sonhando,
com o sonho que hoje vivo.
Vocês fazem parte dele,
Sem vocês ele não subsite!

Teresa Azevedo
Portal do Poeta Brasileiro

Bem-Querer

Grita-me o Carcará
que a seca
no peito
chegou sorrateira
e já devora
o amor
que em verde
desabrochou
na Primavera
que recém terminou.

Alma ressecada,
ressecada Terra,
aqui jaz
o afeto
que se encerra.

Bateu asa o Curió,
Bateu asa a Sabiá.
Bateu asa
o bem-querer
e o sonho
de reviver.

PROPAGAR POESIA E POETAS!!

Poeta,


Sou Aline Romariz,idealizadora do PORTAL DO POETA BRASILEIRO.
Gostaria muito de tê-los como contribuintes literários em nossa Coletânea POESIA E ENCONTRO, que estamos fazendo para obter ajuda para alugar o Estande da 5ª Bienal internacional do livro de Alagoas onde realizaremos o 1º Encontro de Poetas Brasileiros no Nordeste, a despeito do que realizamos em São Paulo (2010) e no Rio de Janeiro Set/2011). Sua contribuição além de enriquecer nosso livro ajuda a divulgar poesia e poetas contemporâneos do Brasil.

R$ 100 reais a página com texto, foto e biografia (5 linhas) com direito a 5 livros

Caso se interesse em nos ajudar,escreva para editorailuminatta@gmail.com

Carinhosamente,

Aline Romariz

Progressivamente




Alívio, é aquele momento em que me basto,
Preciosamente casto!

Naufragado em mim,
Após abusar do sim!
Deponho todas as minhas resistências,
As esquerdistas insurgências!

Desaparecem todas as dependências
Somem todas as subserviências...
Completamente consciente,
Tranquilamente contente...
Lentamente me expando,
Progressivamente me encanto!
Livre de todos os desejos,
Atento a todos os elementos do ensejo.

Deixo de querer ser,
Para verdadeiramente ser.

Ascendo a um espaço,
Sem tempo.
A um estado,
Sem argumento,
Nem cansaço,
Que, possivelmente,
Muito provavelmente,
Originou o Abraço.

Bastando-me, aumento a minha capacidade de absorção.
Liberto-me de toda e qualquer forma de distorção.
Embalado pela circunstância,
De estar em outra instância,
Saboreio a sensação
De ser só comunhão!
Uma migalha que descobre seu chão.
Uma semente que se apresenta em floração.


Muito mais, muito mais que um simples prazer!
É deixar de fazer...
Ser parte
Da incomparável arte:
Concentrar-se,
Preparar-se,
Para permitir o fenecer:
Entregar-se ao Viver!







Dedico esse texto à minha amiga,
Excelente poetisa:
Nina Flor 






Vídeo comemorativo:
Chicas
"Baião de Rua" e "Menina Amanhã de Manhã
http://www.youtube.com/watch?v=uA8WEbEltPE&feature=related



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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Esses demônios
Gritando em meus ouvidos
Com vontade de te ter
Enclausurado entre meus braços
Então eu os sacio de memórias
Relutando contra si mesma
Evitando o pecado dos olhos
Que me fazem submissa
De caprichos doentis
Vividos só em sonhos
Deixando o ego corrompido
De saudade e ilusão
Tenho medo de dizer
Mas já tomou o pensamento
Ainda que outrora o contrário fosse
Olhar-te ao longe
É como ver o sol nascer
De tudo até hoje provado
O mais doce é o beijo teu
Percorrendo entre meus dedos
Os mistérios de meu corpo
Cai duma gota de suor
O prazer inigualável
Sinto o teu gosto bom
E uma espécie de angústia e nostalgia
Toma conta desta tarde...

Surpresa e busca constante


Compreendo seu jeito menino,
que se deixa levar pela vida.
E espero seu gesto ou aceno,
mesmo que me seja obsceno.

Curto sua solicitude um tanto rude.
Que me ampara e me leva consigo.
Nem sempre por querer muito,
mas por me querer tanto.

Acostumo-me a cada dia
a não lhe ter me mimando,
Não é de tecer brocados,
nem de me render bordados.

E então, de modo surpreendente
Se expõe hora ou outra e
Pasmo-me ao ouví-lo dizendo
sobre o que sente e pensa.

Amo-o com toda força de mim,
pois me é surpresa e busca.
Amo-o com toda força de mim,
pois me é retórica ao ouvido.

Fantasias...

Ah, essa pele alva
Levando-me ao mais distante das fantasias
Mergulhando no eterno de seus olhos
Deliciando-me em água doce que inebria

Deixe-me lhe pôr em meu colo
Beijar sua boca macia
Tocar sua pele e sentir se o corpo encaixa
Pele e pele
Quente...
Suada...
Trêmula...
Colando os lábios
Sentindo o perfume
Tudo vira filme nesse instante
E ao fundo pássaros regorjeiam
Como se anunciassem um novo tempo

Talvez de loucura, talvez de ilusão
E ao tilintar do relógio
As mentes retomam seu lugar
E vivem a monotonia de toda quinta ociosa.

Poeta,eu?

Não! Sou apenas uma voz
Em meio ao deserto da vida,
Sem ninguém para ouvir.
Alguém que continua clamando.

Sou um coração de poesia
Se esforçando para passar alguma alegria
Ou qualquer sentimento bom.
Sou quem não desiste.
Sorrindo mesmo triste...

Poeta,não...
Apenas divido esse pão.
Vejo estrelas no chão,
E no céu,flores.
Choro sorrisos e sorrio dores...

Sou alguém.
Sou ninguém.
Milhão,
Vintém.
Uma fração de segundo...

Apenas um ser que escreve para viver
Assim como respirar, é para mim escrever.
Eu canto a vida,vivo o amor.
Colho estrelas no chão,
E no céu,vejo flores...

Privilégio Autêntico




Que enriquecedora experiência essa...Estar consciente nesse tempo,
Onde são testados, concretamente, todos os argumentos.
Desde os mais embolorados, de tão antigos,
Que, há muito, perderem, absolutamente, o sentido;
Até os novos, com suas sementes revolucionárias,
Com suas idéias, finalmente, libertárias.

Tantos séculos passamos manipulados,
Criminosamente encabrestados,
Com injustas viseiras,
A nos privar das paisagens ribeiras...
Tentando obedecer ao estabelecido,
Sem direito a pensar,
Ou criticar
Seu frágil sentido.

Agimos, até aqui, como seres semirracionais,
Posto que nosso pensamento foi limitado,
Descaradamente castrado,
Para ficar mais fácil de ser conduzido,
Sem aparentes, grandes prejuízos.
Para tanto, enfiaram-nos incoerentes doutrinas,
Trançaram nossa crina,
Com suas mentiras colossais.

Encheram-nos de convenções,
Que nunca foram baseadas em constatações.
Todas foram fundeadas em segundas e duvidosas intenções,
Que nada têm de honrosas,
Ou caridosas...
Soam-me muito mais a sanções.
Com o único e vergonhoso intuito de dominar,
De evitar, ao máximo, o livre pensar.

Mas essa situação indigna de qualquer pensamento,
De qualquer pensador,
De qualquer ser pensante,
Está começando seu inevitável processo de desmoronamento.
O ato de pensar está saindo do controle famigerado.
Está gostando de se sentir arejado,
Dono de suas metas,
Senhor de suas velas.

Uma feliz parte da população mundial,
Está acordando desse pesadelo medieval.
Está atingindo outra frequência
E descobrindo sua natural cadência.
O resultado começa a aparecer
De forma tão relevante,
Tão contagiante,
Que não dá para ignorar ou não perceber.

Essa movimentação,
Essa desobstrução
Da mente da humanidade!
É um espetáculo de uma grandiosidade,
Que só pode mesmo ter sido elaborado,
Milimetricamente calculado,
Por algo avassalador,
Como o primogênito ardor.







Vídeo lindo:
Speranza Spalding
"Little Fly
http://www.youtube.com/watch?v=lfEtf0C5ovg&feature=related






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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fantasma

A sombra
que me habita,
escorre na
lágrima aflita.

Drama que acontece
tão logo
a noite desce.

Sinto a angústia
de Graciliano.
Sei-te dano,
sei-me engano.

Uma alma geme
a impossibilidade.
É minha última verdade.

Queima de amor ...é uma Fênix.


Te aproximas de mansinho
Com a voz rouca e aveludada
Suplicas pelo seu carinho
Chamando-a sempre de amada...

Finge que não te ouve
Gosta de te enganar
Sente e percebe o esforço
Que fazes com teu desejar...

Neste ritual de sedução
O comando é da emoção
Os corpos ardentes se enlaçam
Unem –se num só coração...

Queima de amor por ti
Ardes de amor por ela
Neste incêndio forte e dual
É uma Fênix o fogo vital...

(fundidos e Uno no final)

ALICE LUCONI NASSIF

         Nunca escrevi um texto a pedido de alguém, sempre há uma primeira vez!


Coitada das duas, da Antonia e da Ophelia, a Antonia que pensa que é a dona da Ophelia e da Ophelia que vive presa num vaso dentro de um apartamento, nunca experimentou a liberdade de estar na natureza, é cria de cativeiro... Na floricultura pelo menos tinha a companhia das outras orquideas sem donos e sem nomes. Coitado mesmo sou eu, que nunca leu Sheakspear e nem sabe da história da Ophelia, e mais coitado ainda se Caeiro me visse falar isso de uma planta. Meu Deus! Falar que uma planta é uma coitada. Eu não sei nada a respeito da morte dele, mas se foi enterrado está se revirando no túmulo! Coitado do Caeiro se pudesse ler esta bobagem que escrevo...
Eu estou aqui, olhando para uma foto da Ophelia florida, tentando imaginar o que ela sente ou pensa. Ela não sente ou pensa é nada. Ela é que é feliz! Não tem cérebro, essa porcaria que só me enche a cabeça...
É...
Viva a Ophelia que não tem cérebro, que não sabe que exite mas existe, que não sabe que é orquídea e sabe florir, que não fala e nem escreve. Se é feliz? Provavelmente não, plantas não lêem e nem escrevem dicionários pra definir, não criam conceitos de nada, só fazem o que interessa : existir. Mas se sentisse alguma coisa com certeza seria felicidade, por deixar a Antonia de bem, feliz por cuidar de uma planta pela primeira vez na vida e eu feliz em descobrir que sou um idiota tentando fazer de conta que é uma planta pra sentir e escrever como uma delas...
É Ophelia, você sabe florir, alegrar, perfumar... e eu... só te olhar numa foto porque a Antonia pediu uma historinha...

Vem...

Nenhum desejo camuflado
Todos escancarados.
Sempre disponível,
Suga
Minha boca vadia_______
Anseio
Teu seio___Sua
Lingua
Que atiça e alivia
Insaciável luxúria
____Grito!
Me lixo
________Sem lamúria
Sacio a súplica
__Da
Minha pele quente
_______Dormente
_____Ardente
Indecente....

Elizabeth Oliveira

Privilegiadamente






Meu limite é o do horizonte...
O infinito é minha fonte!
Já não me pertenço,
Sou vento...
Brando,
Acalanto!

De tanto procurar,
Insistentemente, me inspirar,
Para deslizar
Pelo versejar
Mais delicado,
Mais apaixonado!

Acabei descobrindo o surpreendente gosto
Da verdadeira liberdade!
Toda ela moldada em harmonia
E pequenas rebeldias!
Sem escravagismos,
Disfarçados de heroísmos!

De tanto procurar,
Convictamente, me espiritualizar,
Eis, que passo a descobrir a pulsação
Da Criação
Em quase toda manifestação.
É o fim da ilusão!

Acabei descobrindo pela arte, minha redenção!
A verdadeira direção
De meu voo,
Que não admite pouso!
Vivo em ardentia,
Na mais plena poesia!

Mas, incontestavelmente,
Evidentemente,
Foi e é de tanto gostar,
Que continuo a respirar!
É o traço principal de minha vida...
Alucinada,

Arrepiada!

Privilegiadamente, rica!











Som pra viajar:
http://www.youtube.com/watch?v=gJNAek23FOM&feature=feedu




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Amigos.

Amigos são bênçãos
São irmãos sem laços de sangue
Fazem coisas para que eu me alegre
Fazem coisas para que eu me zangue
Rio com eles,choro por eles
Riem comigo
Choram por mim
E a vida com eles não é ruim!
É sempre boa,
Nunca é a toa!
É doce ter amigos...
Eles são chuvas que regam
São sombra e abrigo.
Amigos são canção,
Linda melodia.
Amigos são da vida, pura poesia!

As torres do tempo.

Torres
porres
Me embriago de tempo
Sorvo taças de brisa,
Vento...
Tempo eterno,
Ou tempestuoso.
Ora terno.
Seus arcos,
Seus marcos
Barcos...
E as torres do tempo
Inabaláveis
Com o peso dos séculos.
Odres
Das lágrimas dos que sofrem
Guardando-as pela eternidade
Na memória de um Deus
Que dá-se a conhecer
Pelos que o buscam
                                       *Elenite Araujo.

domingo, 25 de setembro de 2011

Asas



Eu_
Sou...
Chatinha...
... Comilona...
divertida...
...Audaciosa...
Maliciosa...
...Faladeira...
teimosa...
...Valentona...
Tigresa...
...Egoista...
Mimada...
...Amada...
Poeta...
Tenho asas...
Sou feliz_

Elizabeth Oliveira

Primavera

Grande
Primavera
Chegou
Natureza
Mágica
De grande beleza
Trazendo
Além das flores
Um friozinho gostoso
Harmonia
Pra juntar amores
Espantar as dores
Muita alegria

Elizabeth Oliveira

domingo, 25 de setembro de 2011

Primeiro Elemento



Conforme se vai amadurecendo,
Vai se percebendo,
Com bastante facilidade,
As barbaridades,
As incoerências,
As intransigências,
De quase todos os oficiais discursos.

Digo todos mesmo:
Os religiosos,
Os filosóficos,
Os políticos,
Vergonhosamente cínicos,
Os místicos,
Os míticos,
Os esotéricos,
Os estratosféricos...

Basta prestar bastante atenção,
Despir-se de toda ilusão,
Com sinceridade
E serenidade;
De toda expectativa,
De toda ansiedade
Pela tão idealizada felicidade;
De toda a necessidade de identificação,
De inclusão:
Da busca pelo reflexo,
Para os detalhes de todos os plexos...

Volto a afirmar que me dirijo aos “discursos oficiais”.
Aqueles que nos chegam como “essenciais”...
Aqueles que as pessoas seguem sem contestar,
Sem, minuciosamente, analisar.
Aqueles, já consagrados e estabelecidos,
Que deixam o livre-arbítrio inibido...
Apresentam-se como verdade absoluta.
Almejam direcionar a alheia conduta...
Aqueles que de tão impositivos,
Pensam-se definitivos.

Acontece que a manifestação
Continua se manifestando;
A Criação
Continua criando;
O universo está em plena expansão,
Obedecendo ao seu interior,
Sob um quase que totalmente desconhecido padrão,
Regido apenas, pelo seu misterioso ardor.

Nenhum conhecimento está encerrado.
Nenhum pensamento está eternizado...
A não ser a necessidade
De nos vestirmos em humildade,
Para atender ao clamor,
Do primeiro elemento: o Amor!









Vídeo indicado:
Não foi ao ar ontem no Rock in Rio
http://www.youtube.com/watch?v=QD2dyDY6VhY



Para adquirir meu primeiro livro "Ardentia"
http://perse.doneit.com.br/Paginas/DetalhesLivro.aspx?ItemID=754




sábado, 24 de setembro de 2011

Minha Raiz

Salvador Dali


MINHA RAIZ
Carmo Vasconcelos


Árvore de que descendo, donde provém tua raiz?
De que chão, de que raça, de que distante país…?

Eu te interrogo... porque nesta vida
só reconheço nos teus verdes braços,
meus pais, meus avós e seus cansaços.
Nas tuas folhas, com herança recebida,
reconheço os rebentos meus irmãos,
flores abertas fecundadas entre abraços,
dando frutos espalhados pelo espaços.
E em tua copa frondosa vejo o coração
de uma família enlaçada dando as mãos
aos seus rebentos... que outros rebentos darão.

Mas... teus ramos velhos (a gema, a criação)
donde vieram, quem foram, onde estão?
Quem te plantou pela vez primeira?
Sábio ou mendigo? Rei ou peregrino?
E quem adubou tua madre feiticeira?
Diz-me quem foi… e a cor do seu destino!
Se eu, de ti, árvore, só conheço a rama,
deixa-me cavar fundo em tua cama,
descortinar o berço de teus ocultos ancestrais;
suas eras, seus credos, seus destinos fatais!

Árvore de que descendo, donde provém tua raiz?
De que chão, de que raça, de que distante país…?

***
Lisboa-Portugal

***
1º. Prémio de Poesia Livre
Jogos Florais da Ordem Rosacruz-AMORC/1996



Poema Rural por Bruno Resende Ramos


Minha poesia hoje é rural,

De gente que arde debaixo do sol;

Que molha na chuva,

Que perde colheita,

Pede a receita...

Reza a saúde...

Gente que teima na raiz


E divide o sal*...


Gente, cuja vida


Não rima com injustiça,


Cobiça e egoísmo...

E que divide o sal...

SOBRE CAMINHAR...


A caminhada é longa e bem árdua... Por vezes humilhante até... Mas com a aprovação de pessoas desse nível...Amenizam-se as pancadas e continuamos seguindo...
 "Que a arte nos aponte uma resposta

Mesmo que ela não saiba

E que ninguém a tente complicar

Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer

Porque metade de mim é platéia

E a outra metade é canção.



E que a minha loucura seja perdoada

Porque metade de mim é amor

E a outra metade também."

Ferreira Gullar

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

# Setembro

De você
Me lembro sempre
Sempre lembro
Dos seus cabelos
Crespos pela chuva
Do mês de setembro.
Do seu rosto
Que olhando
Olho em outros corpos
Somente te imaginando
Reação aos meus anticorpos
Proporcionando bem-estar
Enquanto ando
Andando para te encontrar.
Observava-te de longe
de tão longe
te via tão perto...
Via-te nos pássaros,
Nostalgico, porém
Além de ver-te nos carros
Isso me faz tão bem.
Ver você correr
Sobre as dunas,
O bom é que,
Você tem completado
Todas as minhas lacunas.
Poemas Vestem Nuvens


Poemas vestem nuvens.
Vagam nas sombras do medo,
carregam nas asas,
saudades e alegrias.

Poemas descem nas curvas
dos rios,ganham o vento,
desaparecem nas margens.

Poemas despem a amargura dos solitários,
vestem luares, ouvem a lira dos bêbados.

Poemas revelam agruras
e saberes do amor
pedaços de versos
e fina prosa.

Sambando

Vou sambando
Agora é assim que sei fazer
Atrás dos rastros da batucada
Sem escolher a música tocada
Viro, reviro
Mexo, remexo
Acompanho a melodia
E não me importo se nem a elegeria
Descobri que é mais sábio pular
Que pelo compasso preferido não se deve brigar
Que se o comando não me pertence
Melhor é seguir em frente
E só palpitar quando a minha escola for desfilar
Que o enredo alheio tem seus próprios segredos
Suas próprias razões
Independente das minhas egoístas sensações
Continuo e não paro
Até descubro prazer no que não me é responsável
E admiro o som da cuíca
Que ao outro significa
Encontro minha diversão na busca do próximo compasso
E acompanho ainda que exagere no meu rebolado
Gosto mesmo de sambar
Viver e saber brincar
Enaltecer a harmonia
Torcer e dançar
Ao som de alguém
Ou de quem não sei identificar
Conhecer a beleza e o ritmo de outros hinos
Sabendo que o meu segue critério do meu próprio tino
Ou até mesmo dos meus desatinos
Não tenho mesmo medo do perigo
Ouço, danço, balanço
Nem me canso
Até porque sempre posso parar
Quando o silencio se fizer urgente
Ou quando ao som do meu preferir requebrar
Já que meu tema nunca deixa de me inspirar

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

atenção@alerta.com.br

Quem fala ao celular ou fica "twittando" dirigindo, tem grande probabilidade de breve estar enviando e-mail psicografado.

Wagner Marim-22/09/2011

Vida____



Mais um dia
__Cheio___
De sonhos
Planos
Insanos...
Vislumbro
Esperança
Dias melhores
Confiança...
Devaneios
Viver...não significa
Quantidade
Sons do dia
___ABBA_______
Mamma mia!!!
Qualidade___________

Elizabeth Oliveira

UMA CHANCE


Cheguei em casa eufórica;
saudade me infelicitando,
coração confiante
na sua presença.
O silêncio reinava.
Um profundo breu
se abriu,
fiquei acéfala.
Rosto cansado,
debato com sua falta.
Uma única chance,
faria diferente.
Aqui estou! Ele,
em algum
lugar!

YVI BRASIL

FRÊMITA

Observei-o seu olhar
lince,
procuro ignorar suas atitudes
traiçoeiras,
frêmita fiquei diante da
falsidade.
O desejo de berrar as
verdades
fracassou.
A vida dá voltas e
nessas voltas
faria diferente.
Agora, derrota
jamais!

YVI BRASIL

INDAGAÇÃO

Uma sensação de paz
trouxe seu rosto em minha
mente.
Ah! Esse homem...
quanto amor me deu!
Seu deleite para comigo
era visível.
Seu jeito refinado,
mostrando felicidade
infinita.
Lembro aqueles olhos verdes,
destribuindo beijos em meu
pescoço.
Anos inolvidáveis se passaram embalados
de felicidade.
Uma indagação
apertou meu coração:
Teria o amor
acabado?

YVI BRASIL

IPÊS FLORIDOS


A estrada pela qual
passamos
é tomada pelo silêncio
o que antes
Ipês floridos enfatizavam nossos
olhos.
Enlutei em lágrimas,
machucando meu
coração,
deixando um gosto amargo,
em minha
alma.
Ah! não consigo tirar você de
mim,
essa mulher te ama!
Quero dividir com você
cada segundo...
Enxugo minhas
lágrimas,
a voz frágil
chamo-o...
Não se vá...

YVI BRASIL

SABEDORIA


Embeveci com a imagem,
contemplei o céu.
A tarde soberba
inspirando um sentimento
tão sereno.
Um desejo de
liberdade,
Abri os braços
meus olhos refletiam
lucidez,
consciente pude sentir seu espírito tão
sublime.
O sol se pondo, o
crepúsculo desenhando o
céu azul.
Ah! natureza, quanta
sabedoria!
Dando-me de presente
todo seu encanto.
Mostrando-me tudo
a seu
respeito.

YVI BRASIL

ONDE ESTÁ A ESSÊNCIA DA MULHER?


Barulho incessantes,
palavras desconexas,
ao léu,
insones.
Seios desvelados,
mulheres lacivas.
Olhares solitários,
famintos;
Necessidade de ser admirada
é visível.
Gastam seu salário com
aparência,
expoêm-se a qualquer um
com truques de sedução
enganosa.
Fazem sexo, e o
pior:
de graça!
Conclusões apressadas,
escolhas erradas,
consequências desastrosas.

YVI BRASIL

O DESTINO DECIDIU


Estranho pressentimento,
último encontro,
você fez continência.
Uma noite fria
saiu da escola.
A luz apagada,
ouço o telefone:
um acidente fatal
ocorreu.
Sem chance de impedir
sua partida,
chorei convulsivamente.
No limbo entre a consciência e o
Inconsciente
curvei em seu
corpo,
clamei!...
Quero meu garoto de volta!
Toquei-o em sua pele
Uma perseguição constante
em busca dos fatos.
O tempo avançava angustiante,
instável,
carregados de nuvens,
sempre perguntando:
poderia ter sido salvo?
Fatalismo?
Noite fatídica?

YVI BRASIL