terça-feira, 27 de setembro de 2011

Esses demônios
Gritando em meus ouvidos
Com vontade de te ter
Enclausurado entre meus braços
Então eu os sacio de memórias
Relutando contra si mesma
Evitando o pecado dos olhos
Que me fazem submissa
De caprichos doentis
Vividos só em sonhos
Deixando o ego corrompido
De saudade e ilusão
Tenho medo de dizer
Mas já tomou o pensamento
Ainda que outrora o contrário fosse
Olhar-te ao longe
É como ver o sol nascer
De tudo até hoje provado
O mais doce é o beijo teu
Percorrendo entre meus dedos
Os mistérios de meu corpo
Cai duma gota de suor
O prazer inigualável
Sinto o teu gosto bom
E uma espécie de angústia e nostalgia
Toma conta desta tarde...

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