terça-feira, 28 de setembro de 2010

O toque da caneta



Quando o verso o papel implora...
Quanta vida a folha requer?
Quando fitas o papel ao poeta...
A folha inda branca!
Espera impaciente...
O coração do poeta bate!
A caneta sente...
O papel espera!
A tinta se derrama...
E ambos fazem amor!

A bela caneta que a destra mão empunha
Desfolha-se em pétalas
Dissolve-se em versos
Rasga-se e refaz-se em canção
Dança caneta!...
Que tua dança é poema
Tuas linhas é minha ambição!
Cada toque de tinta que tua ponta chora
Que tua ponta aflora...
Meu coração!...


Autor: Eliano Almeida Prudente – 09/2010
Inspirado na poesia da poetisa Patrícia Correia, pessoa esta que aprendi a amar através da leitura de sua alma inspirada e singular!

3 comentários:

  1. Que lindo o amor entre a caneta e o papel e mais lindo ainda o fruto: uma poesia belíssima! Parabéns por tua sensibillidade. Abraços poéticos, Ceiça Lima.

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