quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ecos da solidão









Ecos da solidão



Não saberia dizer se era orvalho ou gelo
o manto da madrugada,
mas sei que as horas voavam sem asas
[nem covardia]

Não saberia entender
a cor intermediária do brilho do meio-dia
mas era amarelo-ouro com tons de laranja lima.

Na tarde, o som do vento não lembrava ventania
Estava longe, tinha medo.
[não trazia poesia]

E a lua tentou chegar, mas perdeu a carruagem
que antes da meia noite partiu numa solidão
[desconcertada e vazia]
...
Charlyane Mirielle
...

Um comentário:

  1. Interessante e bela a sua passagem do dia! - Parabéns, Charlyane! - Abração

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