quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Incandescente

Um índio tocando flauta,
Envolto em sua específica aura
De calma!
Um enviado da pausa,
Para que eu descanse,
No núcleo de tudo que tange!
Seu olhar eloquente,
De gente contente,
Envolve-me…
Devolve-me!
A história,
Da minha memória.
Nosso parentesco
Gigantesco,
À prova do tempo,
Pela qualidade do elemento,
Contagia-nos com sua coreografia,
Que desrespeita a geografia.
Uma volta ao futuro!
Um sussurro…
Confidências
Das evidências!
Confirmações
Das afirmações!
Corrige-me a postura,
Elogiando-me a desenvoltura!
Apertamo-nos as mãos
Porque gostamos
E estamos
Irmãos!
Sua música obriga-me à poesia!
Que beleza de melodia!
Tem sabor de chuva
Cheiro de uva!
Um elogio à leveza…
Um abrigo à pureza!
Sua beleza
É de uma próxima nobreza!
Habita ainda o plano mental,
Reluzindo o essencial!
Uma imagem delicada!
Um inclassificável presente,
Para uma alma ardente…
E, irremediavelmente arrebatada!

Um comentário:

  1. Olá Claudio!!

    Seu texto é divino genuino e tocante.

    Sabemos não ser mais assim, essa belez-pureza. A liberdade por exelencia.
    A extinção ignorante os homens e suas vontades.


    A poesia acalma e tras de volta em rimas, o que hoje, esconde-se.

    Um forte abraço!

    Venha conhecer meu blog!

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