quinta-feira, 24 de março de 2011

Enfim o amor.

Enfim o Amor.

As horas escoam pelas janelas da existência
Como serpenteando nas encostas da vida,
Espera coração aflito pela noite e a Lua,
Que certamente traria a imagem tua.

Foram longas as noites escuras...
Nem mesmo os pássaros noturnos,
Dissimularam seus tristes cantos...
Entregues na escuridão em prantos.

Nas brechas da chuva que caia...
Entre um lampejo e outro...
A teimosia Lua insistia em brilhar
Mostrando o amor à noite chegar.

Veio sorrateiramente e tímido...
Mas na bagagem trouxe a saudade,
Ao avistares com olhos da paixão
A espera dolente deste coração.

Sem nenhuma dúvida aportou,
Naqueles braços que tanto o esperou...
Caladinho num louco suspiro,
Sem dúvida alguma um beijo roubou.

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