Valei-me a pena preta da graúna
Valei-me de agourar a acauã*
Valei-me o toco forte baraúna
Valei-me a luz do cisco de Tupã
Valei-me o pé que finca a estradeira
Valei-me a ginga duma capoeira
Valei-me o ar do pau duma ribeira
Valei-me a juriti mirando a rã
Valei-me a dor pisando na tramela
Valei-me o tum! do xote pé da serra
Valei-me o ar sereno da cunhã
Valei-me um matagal de umburana
Valei-me o naco doce duma cana
Valei-me a lua ali brilhando a rama
Valei-me a cruz da vida quando chama
( e ela chama...chama...chama...)
Valei-me o grito da atmosfera
Valei-me onde o homem vira fera
Valei-me TODA A NATUREZA SÃ !!
NINA ARAÚJO.
*pássaro considerado agourento no sertão, porque anuncia a seca.
Um belo texto poético. Bravo! Bravissimo!!! Pedro Alvarenga
ResponderExcluirNina, você como participante do POrtal Do Poeta Brasileiro, pode postar seus Eco Poemas num lugar resevado para nós no PORTAL PLANETVET. Clica aí no lado direito de nosso blog no logo do PLANETVET e faça crie um login e senha no espaço reservado para nós lá. E poste lá, tambem seus Eco pOemas. Aline Romariz
ResponderExcluirAgradeço as palavras de incentivo, Pedro!
ResponderExcluircarinho.
Nina.
Alice, eu já fiz o cadastro lá, obrigadaaaaaaa pela dica e acolhida aqui!!
ResponderExcluircarinho.
Nina.
Nina, saudades!
ResponderExcluirQue a Mãe Natureza cubra o teu canto de luz. Bjos.
Graça Graúna