quarta-feira, 11 de maio de 2011

BAILE DAS BORBOLETAS

















Ô menino, o descampado
onde pousa a borboleta,
foi frutuoso e encorpado,
enfeitava esse planeta.

Hoje sem o viço do rio,
que rodeava seus cantos,
parece um desvario,
sem capim...sem encanto !

Ai, do velho balanço,
envolto de borboletas,
e pintores riscando as barquetas,
que emolduravam os quadros.

Por aqui jazem as flores,
esgarçadas pelo lixo,
e os pássaros sofrem de longe,
na estocada do guincho.



NINA ARAÚJO

2 comentários:

  1. Que coisa mais linda e que forma mais exuberante de exaltar as borboletas...Fiquei embevecido com o seu poema.Parabéns!

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  2. Obrigadíssima pelas suas palavras!
    carinho,
    Nina.

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