
Ô menino, o descampado
onde pousa a borboleta,
foi frutuoso e encorpado,
enfeitava esse planeta.
Hoje sem o viço do rio,
que rodeava seus cantos,
parece um desvario,
sem capim...sem encanto !
Ai, do velho balanço,
envolto de borboletas,
e pintores riscando as barquetas,
que emolduravam os quadros.
Por aqui jazem as flores,
esgarçadas pelo lixo,
e os pássaros sofrem de longe,
na estocada do guincho.
NINA ARAÚJO
Que coisa mais linda e que forma mais exuberante de exaltar as borboletas...Fiquei embevecido com o seu poema.Parabéns!
ResponderExcluirObrigadíssima pelas suas palavras!
ResponderExcluircarinho,
Nina.