quinta-feira, 5 de maio de 2011
LUZEIRO NO GALPÃO
Dai-me Ó Céus,
olhos cobiçosos,
inquietos, como as saracuras,
pois o coração é insolência,
de tormenta desatada.
Eu juro que não assumo nada,
para estorvar demasiado,
o peito dessa correnteza,
da minha querência amada.
Por caridade, dai-me
de acréscimo,
o frescor das coxilhas,
e os banhados, fazendo trilhas,
entre o sol e a serração.
E de quebra, Deus Dos Pampas,
traga-me a cordeona,
o punhado de verso xucro,
o violão guerreiro do gaúcho,
e um trovador missioneiro,
no luzeiro no Galpão.
Nina Araújo.
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