domingo, 19 de junho de 2011

Sem Amor!

Sem o amor!

Nada somos!
Apenas uma folha ao vento...
Fragmentos.
Roupas sem arremate,
Açoites na carne
Verbos mal conjugados
Noites sem luar
Cachorros perdidos na rua,
Espreitamos a cena...
Sem que nela possamos atuar,
Poema sem rima
Pés gelados
Cabelos nunca afagados
Olhar perdido no nada
Vida insossa
Gosto de guarda chuva na boca
A vida tem cor de buraco de cerca...
E o poema fica feito este...
Fala muito...
...e não diz nada.

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