André Oliveira da Silva-* Teresina-PI 1983 André é jornalista e estudante de psicologia, militou no Mov. Estudamtil e quilombola, um dos fundadores da Sociedade dos Poetas por vir ( http://sociedadedospoetasporvir.blogspot.com/). Escrevo poemas desde os 10 anos, mas com força e militância desde 2010.
Desmétrica
De onde vem louca métrica
que surge assim de repente
num instante faz presente
verocidade elétrica
E firma pacto inquebrável
palavras ligadas contado
se urge do grito calado
a força faz inseparável
poeta que ri nessa hora
fingindo não ver, mas que chora
por texto desmetrificado
a pompa porém reluzente
bate no orgulho latente
poema já vem requentado
Os versos bem dismilinguidos
apanham forçados em fila
com a poesia tranquila
enquanto apertados doídos
Expulsem a parede versal
invertam a lógica dura
que muitos na vida amargura
é livre dum expresso mental
mas eis despercebidamente
como livre? se fez carente
desta maravilhosa expressão
então poeta se contradiz
e em mesma hora volta feliz
servindo-se do verso prisão
André Café
Evanil Armelin-* Capivari-SP 04/06/1954 Evanil estudou contabilidade na Escola Tec. Com. Capivari, fez Adm.de Empresas incompleto pela Fac.Adm.de Capivari, fez Cursos de especialização em 09/85 de “Direito Tributário para Procuradores Municipais pelo “Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal – na Cidade Universitária – Sp. Em 09/93 – VII Congresso Brasileiro de Direito Tributário pelo “IDEPE – Instituto Internacional de Direito Público e Empresarial - 08/90 – Seminário Sobre tributos Municipais, pela Associação Brasileira dos Secretários de Finanças – das Capitais – ABRASF e, Instituto Internacional de Direito Publico Empresarial (IDEPE) pela Faculdade de Direito da USP (Largo de São Francisco – São Paulo – Sp Entre outros.Carta literária: Festivais de poesias municipal de Capivari; muitas publicações de poemas e crônicas nos jornais (semanário) da cidade de Capivari, tais como jornal ”O Correio de Capivari (semanário) “Tribuna Regional” todos da cidade de Capivari.
Frases feitas, ideias confusas.
Muito legal as frases para se dizer
Principalmente quando as cores se misturam.
Deve ser bom se o preto no branco acontecer
novas cores, suaves quando se costuram.
Não maldigas se na boemia das madrugadas
um canto triste ecoa cheio de paixão.
-Se o morcego se esconde na caverna gelada
é para não ver o dia e magoar sua visão.
O rouxinol quando canta na aurora
Não tem endereço certo a dirigir
Canta o nascer do dia naquela hora
Não canta para o dia possuir.
Canto que ecoa triste pela campina
Trazendo alegria em tom de paixão
É por isso este canto que contamina
Todos os que ouviram aquela canção!
Não se pode ter distancia tão perto
São metáforas invalidas numa paixão.
Não se pode aceitar o errado como certo
Ficando distante mas perto do coração
-Conde.
Evanil Armelin
Olegário Venceslau da Silva-* Chã Preta-AL 04/04/ 1986 Olegário estudou na Escola Estadual Cel. Pedro Teixeira, onde cursou o primário.Concluiu o curso ginasial na Antiga Escola Cenecista Professora Amélia Vasconcelos e iniciou o ensino Médio na Escola Izidro Teixeira de Vasconcelos. Trabalhou como redator de um jornal local, denominado Portal Informativo. Foi Auxiliar do Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi conselheiro municipal de Saúde.Aos 17 anos escreveu seu primeiro poema: Cor da Mortalha, em homenagem ao grande poeta ultra- romântico: Álvares de Azevedo, com quem aprendeu a amar a poesia. Em 2008 participou de Concurso Nacional de Poesia e Literatura, tendo alguns de seus poemas expostos, na Sala Nobre do Palácio Gustavo Capanema,no Rio de Janeiro. Em 20 de Dezembro de 2010, foi admitido como Sócio da Academia Brasileira de Poesia – Casa de Raul de Leoni em Petrópolis,também Rio de Janeiro, sendo o 1º. Alagoano a ingressar na mais alta instituição intelectual poética do país. Atualmente é Acadêmico de Direito, da Faculdade de Cidade de Maceió (FACIMA) e Escritor.
(Todo Teu)
Para que a tua glória não feneça
E teu nome,perene ecoe
Dos teus filhos nenhum se esqueça,
O passado de luta que foi.
Das esplendorosas damas de outrora
Majestosa por entres as demais
Galgaste os píncaros da glória
Exaltada para sempre serás.
Jubilosa,Alagoas te carrega
Nos braços com ânsia imortal
Igual mãe,que ao filho não renega
Desta terra,sois orgulho e fanal.
Plantada aos pés desta serra
Feito cruz,ao peregrino guiar
Teus dias augusto se esmera
Em rara beleza singular.
Chã- Preta ,dos montes a princesa
Filha amada de uma terra dadivosa
Dentre todas és com certeza
Orgulho de tua mãe , Viçosa.
Olegário Venceslau da Silva
* POETAS RECEBAM O CARINHO DE TODOS NÓS QUE FAZEMOS O PORTAL DO POETA BRASILEIRO.
ALINE ROMARIZ
Caros poetas sejam bem vindos ao Portal do Poeta, essa revista eletrônica de poesia, brilhante textos. Sintam-se em casa e vamos lá, muitas inspirações. Abraços do poeta ALBERTO ARAÚJO
ResponderExcluirSejam muito benvindos! Um abração!
ResponderExcluirA entrada de um poeta, por si só, já é maravilhoso e assim, em dose tripla é algo prá se comemorar! Encantada com os textos e feliz em tê-los aqui André, Evanil e Olegário!
ResponderExcluirAndré Cafezim, o poeta mais maravilhoso que já conheci nesses últimos tempos, não desmerecendo os outros. Eu amo as letrinhas desse nego lindo...
ResponderExcluirSejam Bem Vindos ao Portal do Poeta Brasileiro! Abraços poéticos!
ResponderExcluirMeus queridos, me perdoem pela demora em lhes dar as boas vindas! Estive as voltas com tantas coisas que acabei me esquecendo, mas não podia deixar de dizer que sejam muito bem vindo ao nosso meio.
ResponderExcluirAbraços
Teresa Azevedo
Pra mim é uma satisfação enorme fazer parte de um projeto tão necessário, que é o fomento e produção poética. Obrigado mais uma vez pelo espaço e sempre que puder estarei socializando minhas produções. serenidades e inquietudes a tod@s!
ResponderExcluirA DOR DO PRAZER
ResponderExcluirCONDE 22/09/2010
Legal que você quis me conhecer pessoalmente
Quem sabe além do abraço também ganhe um beijo,
Mas tenho algum medo, confesso sinceramente
Que sou emotivo e posso alimentar outros desejos.
Você sabe, tenho um coração muito carente
E um beijo acompanhado de um abraço
Pode despertar emoções muito diferentes.
Posso fantasiar coisas celestiais e incríveis
Sempre que estiver em meu canto sozinho,
Posso ter ilusões, ver imagens invisíveis
E entrar em devaneios nos teus carinhos.
E você não vai estar nem aí por um momento sequer
Nem pensara que tenho um espírito e um coração
Pra você me abraçar será somente um gesto qualquer
Sem pensar que deixará muita dor e muita emoção.
Mas não importa o que poderá me acontecer
Depois deste beijo/abraço, --prenúncio de meu tormento,
- Pois um poeta sempre sonha em um dia poder ter
O calor com quem sonha, ainda que seja por um momento.
Ser somente mais um em sua vida
Depois de tantos que já sofreram ao teu lado
Não vai mudar as cicatrizes, será mais uma ferida
Na coleção da alma deste poetinha desajeitado.
Esta é a minha sorte, de por um momento conhecê-la,
Alimentar as desilusões de minha pobre alma
Ainda que nunca mais possa vê-la
Acho que o doce prazer deste passado me trará a calma
Depois você vai embora talvez com um aperto de mão
E eu também vou ter que partir
Você levará contigo mais uma decepção
E eu? ah! Eu... vou viver lembrando a emoção que senti!
Mas pode ser também que um telefonema solto
de um celular qualquer perdido soando no espaço
Queira saber se estou vivo, ou se já estou morto
de vontade de revê-la para mais um beijo e um abraço.
Ou se pela internet, queira saber de minhas dores
fingindo ser minha grande e fiel amiga
Me inquirir para poetar sobre os meus amores
E depois sorrir se neles eu te amar
para alimentar minhas feridas!
Enfim...
Será inevitável eu não viver mais sem você...
Mas você...
com certeza nem sequer lembrará de mim...!
Eu estarei lutando para um dia te esquecer
embora saiba que isto nunca terá fim...