terça-feira, 13 de setembro de 2011

poesia Luciano Brasileiro Spagnol

Mãos Clementes

No coração uma fagulha
Na alma amarga rajada
Riscando a dor com hulha
Na angústia da madrugada

É grito, agitação, açoite
Que alastra pela escuridão 
Rasgando o peito da noite
Em lamentos , sofreguidão

Nestas lágrimas vertidas
Há praga, mal e prece
Benzendo a fé dividida
No tormento que cresce

É compaixão que implora
O amor ardentemente
A injustiça que chora
Mãos clementes, crente!
(Neste pranto presente...)

Luciano Brasileiro Spagnol
13/09/2011
07’49”

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