terça-feira, 22 de novembro de 2011

Barco a Deriva




Barco a Deriva (Poema)

Navegando mar além
Sem ter rumo sem destino
Completamente sem tino
No balanço, vai e vem;
E o meu barco tombando
Aguas entram vez em quando
No açoite ondas ativas,
Pois só se vê água e céu
Nesse momento cruel
Estando o barco a deriva!
2
A quem posso recorrer
Se não tenho nem roteiro
Nesse trágico desespero
Me encontro sem mercê
Mar bravio, onda agressiva
Em fúria o vento soprando
Deixa-nos já delirando
Com meu barco a deriva!
3
E agora onde estamos?
Pra onde vamos não sei
Na tormenta dessa vez
Da rota nos desviamos
Ó Deus salva nossa vida
Não nos deixe naufragar
Cessai a fúria do Mar
Não nos deixe à deriva!

Laerço dos Santos
http://oagape.blogspot.com/

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