sábado, 21 de janeiro de 2012

A Uma Amiga



















Saudades de tempos radiantes.
Éramos unidas, confiantes,
amigas inseparáveis
em momentos inolvidáveis.

Destino cruel nos separou,
mas a amizade não matou.
Tomaram caminhos opostos
nossos corações justapostos.

Não tive mais companhia
do teu olhar que me envolvia
nem silêncio de aprovação
nos momentos de danação.

Tramada na teia da vida,
de roldão segui aturdida.
O reencontro aconteceu.
Nossa amizade renasceu.

Não mais os arroubos de outrora
de uma adolescente que chora
por um amor que não existe
ou por sofrimento que insiste.

Tolerantes pelo penar,
continuamos a demonstrar
um carinho enternecedor,
cumplicidade e destemor.


Imagem: Google

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Mardilê Friedrich Fabre

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